Governo Bolsonaro autoriza uso da Força Nacional na posse de Lula

Portaria foi publicada no Diário Oficial e diz que agentes de segurança atuarão em conjunto com a Polícia Rodoviária



Por:Jornal NC - Publicado em 29/12/2022

Governo Bolsonaro autoriza uso da Força Nacional na posse  de Lula

A Força Nacional atuará na segurança, por ocasião da Operação Posse Presidencial, no próximo domingo, dia 1º de janeiro de 2023. A portaria nº 259, de 27 de dezembro de 2022, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com a autorização da medida está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28). De acordo com o documento, os militares participarão das atividades de escoltas, em apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF), em caráter episódico e planejado, no período de 27 de dezembro de 2022 a 2 de janeiro de 2023. A portaria diz ainda que o contingente de militares a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela diretoria da Força Nacional, da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

FORÇA NACIONAL
A FNSP é um programa de cooperação federativa coordenado pelo Ministério da Justiça. Atua na preservação da ordem pública, na segurança de pessoas e de patrimônio e em emergências e calamidades públicas. Em entrevista à Voz do Brasil, o diretor da Força Nacional, coronel José Américo Gaia, explicou que o contingente é composto por policiais militares, corpos de bombeiros militares, policiais civis e profissionais de perícia, e não faz parte das Forças Armadas. ATOS VIOLENTOS EM BRASÍLIA Desde 1º de novembro, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) estão acampados no Setor Militar Urbano, em protesto contra o resultado da eleição presidencial. Em dezembro, foram registrados atos violentos entre as manifestações.

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No sábado (24.dez), o empresário George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, foi preso por montar uma bomba em uma área de acesso ao Aeroporto Internacional da capital federal. Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, ele disse que seu plano era “dar início ao caos” que levaria à “decretação do estado de sítio no país”.Antes, em 12 de dezembro, bolsonaristas radicais tentaram invadir a sede da PF (Polícia Federal) em Brasília. Depredaram carros e ônibus contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de decretar a prisão temporária do cacique xavante José Acácio Serere Xavante, de 42 anos, que participava das manifestações. Para o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), os acampamentos de manifestantes em frente a quartéis do Exército são “incubadoras de terroristas”. O senador eleito e ex-governador do Maranhão cobrou que autoridades atuem contra “crimes políticos” e disse esperar que os atos em frente aos quartéis sejam desmontados o quanto antes.

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