Por:Jornal NC - Publicado em 18/12/2025
A discussão sobre a permanência da Enel no fornecimento de energia elétrica em São Paulo voltou a ganhar força, reacendendo uma disputa histórica entre o governo estadual e o federal. Nos últimos meses, diferentes setores passaram a questionar a atuação da concessionária, especialmente em relação a tarifas, qualidade do serviço e investimentos em infraestrutura.
O embate tem raízes antigas.
Desde a privatização do setor elétrico no início dos anos 2000, a Enel — que herdou a operação da antiga Eletropaulo atua como principal distribuidora de energia na capital paulista. Ao longo dos anos, surgiram críticas sobre interrupções frequentes no fornecimento, cobranças consideradas elevadas e a lentidão em melhorias na rede elétrica.
Tais questões se tornaram pontos de atrito entre a concessionária e o governo estadual, que frequentemente cobra medidas mais rigorosas para proteger os consumidores. Por outro lado, o governo federal tem adotado uma postura de cautela.
Autoridades federais ressaltam a importância de garantir estabilidade regulatória para o setor, destacando que mudanças abruptas ou questionamentos à concessão poderiam desestimular investimentos e gerar insegurança jurídica. Segundo especialistas do setor elétrico, a manutenção de contratos e concessões é considerada fundamental para assegurar que a empresa continue a investir em modernização da rede, redução de perdas e expansão do atendimento à população.
Veja Também: Embate sobre permanência da Enel em São Paulo reacende disputas políticas
Nos últimos anos, a tensão entre os governos se intensificou em episódios específicos, como propostas de revisão tarifária, multas aplicadas à Enel por falhas no serviço e discussões sobre a possibilidade de uma nova licitação para a concessão. Enquanto o governo paulista defende maior rigor e avalia alternativas para retomar parte do controle sobre o serviço, Brasília reforça que mudanças bruscas podem comprometer o fornecimento de energia e prejudicar consumidores. O impasse também tem repercussões diretas para os consumidores. Especialistas alertam que decisões políticas ou judiciais sobre a concessão podem refletir no valor da conta de luz, na velocidade de investimentos e na qualidade do atendimento em casos de interrupções ou manutenção da rede. Além disso, o debate sobre a Enel é visto como um termômetro das relações federativas no Brasil, evidenciando como conflitos entre estados e governo federal podem influenciar setores estratégicos da economia.
Nos próximos meses, a expectativa é de que o tema continue em pauta, com possíveis audiências públicas, debates no Congresso e ações regulatórias que podem definir o futuro da concessionária em São Paulo. Enquanto isso, consumidores, empresas e autoridades acompanham de perto os desdobramentos, atentos às decisões que podem impactar diretamente a rotina e o bolso da população.
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