Por:Jornal NC - Publicado em 12/01/2017
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (10) um novo projeto para a Cracolândia, ponto de concentração de usuários de crack no bairro da Luz, região central da cidade. O programa, que será chamado de Redenção, ainda não está formatado, mas será feito de forma integrada com o governo estadual. Secretarias das duas esferas de governo deverão atuar em grupos de trabalho para apresentar uma proposta final em 60 dias.
O prefeito João Doria disse que a nova iniciativa deve começar em abril. Segundo ele, o programa terá cinco eixos: policial, social, medicinal, urbanístico e de zeladoria urbana. O anúncio foi feito na Secretaria de Estado de Segurança Pública de São Paulo, após reunião entre as pastas envolvidas.
Experiências
A nova ação deverá, de acordo com o secretário municipal de governo, Julio Semeghini, aproveitar a experiência acumulada do programa estadual, Recomeço, e municipal, De Braços Abertos (DBA).
Atualmente, o programa municipal atende a 467 pessoas. A ação integra os usuários, de forma flexível, a frentes de trabalho, oferece alojamento em hotéis e remunera os participantes, por dia, pelos serviços prestados.
O programa estadual Recomeço, que também funciona na Cracolândia e em outras partes do estado, busca dependentes nas ruas a fim de levá-los para tratamento, com afastamento e abstinência, e reabilitá-los para o trabalho. Em casos extremos, são usadas internações involuntárias e compulsórias.
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As atividades que serão desenvolvidas a partir de abril vão levar em consideração, segundo o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, a multiplicidade de perfis encontrados na Cracolândia.
Ação policial
A polícia Civil e Militar deverá continuar atuando de forma pontual na região, segundo secretário estadual de Segurança Pública, Mágino Barbosa. Está descartada, no entanto, uma grande operação na área.
Apreensões
O medo de ações violentas da polícia ou da Guarda Civil Metropolitana, devido ao indicativo de mudanças nas políticas para a Cracolândia levou à mobilização de ativistas, usuários e trabalhadores de saúde e assistência social na região. No último domingo (8) o grupo realizou um churrasco colaborativo e uma samba na Rua Helvétia, onde há o chamado “fluxo”, com maior concentração e aglomeração de usuários e vendedores de crack. Desde segunda-feira (2), ativistas se revezam em uma vigília na Cracolândia, principalmente à noite, para tentar impedir que o local seja palco de ações truculentas.Curta nossa Fanpage no Facebook
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