Por:Jornal NC - Publicado em 24/08/2017
Diabéticos que usam o sistema público de saúde estão sendo orientados a reutilizar seringas para aplicação de insulina. A recomendação contraria a descrição da própria embalagem do material distribuído pelo SUS, mas o Ministério da Saúde considera que a seringa pode ser utilizada (por uma única pessoa) para até oito aplicações.
Em 2013 o Ministério Público Federal do Pará já havia considerado “ilegal a orientação para reutilização, pelos diabéticos, de seringas descartáveis na aplicação contínua de insulina” e pleiteou a anulação parcial do exemplar nº 16 da série ‘Cadernos da Atenção Básica - Ministério da Saúde’.
Uma das normas citadas pelo Ministério Público Federal foi a Resolução RE nº 2605/2006 da ANVISA, que classifica agulhas e seringas descartáveis como produtos de uso único proibidos de ser reprocessados. Além disso, algumas associações médicas e de enfermagem oficiadas se manifestaram contrárias à reutilização de seringas. Entretanto, foram citados estudos nacionais e internacionais, utilizados como critérios técnicos da orientação, que indicam a ausência de problemas causados exclusivamente pela reutilização de seringas e agulhas na aplicação de insulina para diabéticos.
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A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda no documento ‘Aplicação de insulina: dispositivos e técnica de aplicação’ que: “Todas as alterações decorrentes do reuso de seringas e agulhas, predispõem o paciente ao desconforto e à dor durante a aplicação, além de erro no registro da dose, imprecisão na dose injetada, desperdício de insulina, lipo-hipertrofia e consequente alteração no controle da glicemia.
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