Por:Jornal NC - Publicado em 24/05/2018
Segundo um relatório recente do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) do Ministério da Justiça.
É um recorde e o triplo do número de pedidos recebidos em 2016, mas ainda uma parcela ínfima da crise global: a ONU calcula haver no mundo 22,5 milhões de refugiados, concentrados sobretudo na África e no Oriente Médio.
No entanto, a Acnur, agência da ONU para refugiados, já tem um entendimento ampliado de o que pode configurar um refugiado, incorporando também as características de uma crise humanitária: fome generalizada, a ausência de acesso a medicamentos e serviços básicos e a perda de renda - uma interpretação que pode abarcar, por exemplo, a população que foge da Venezuela por conta da crise generalizada no país.
Veja Também: ONU denuncia Israel por “mortes indiscriminadas” nos protestos de Gaza
China: 1.462 pedidos de refúgio em 2017, o alto número de pedido de refúgio de chineses no ano passado ainda é um mistério para o Conare. Não há um perfil claro de migrantes, e a bonança chinesa torna improvável que se trate de uma migração econômica.
O dado também surpreendeu o Centro de Referência para Refugiados da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo, que auxilia refugiados na capital paulista.
Fora dessas 14 nacionalidades, há outros 3.183 pedidos de refúgio feitos ao Conare em 2017, de nacionalidades diversas. Os agentes humanitários dizem que têm atendido, recentemente, desde líbios e colombianos até filipinos e mauritanos. Estes últimos chegaram em grande número à Cáritas Arquidiocesana de São Paulo no ano passado foram 170 pessoas.
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