Por:Jornal NC - Publicado em 01/07/2021
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado aprovou as convocações de 21 pessoas. Na lista, estão o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), e o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. A portaria de exoneração de Dias foi publicada na edição do Diário Oficial da União.
A convocação de Barros, marcada para o dia 8 de julho, foi motivada pelo depoimento do deputado Luís Miranda (DEM-DF) ao colegiado na semana passada. Na ocasião, o parlamentar afirmou ter avisado o presidente Jair Bolsonaro sobre suspeita de corrupção nas negociações para compra da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech.
O presidente teria citado Barros como alguém envolvido no caso. O parlamentar nega envolvimento. Ainda de acordo com o cronograma aprovado hoje, o deputado Luís Miranda voltará à CPI no dia 6.
Desta vez, em reunião secreta do colegiado, ele deverá dar detalhes aos senadores sobre uma afirmação feita por ele, à revista Crusoé, de que teria recebido proposta de propina para não atrapalhar as negociações para a compra da vacina Covaxin. A CPI da Pandemia também vai ouvir, no dia 7, Roberto Dias.
Veja Também: Documentos apontam que governo comprou vacina indiana por valor 1000% maior
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o então diretor do Ministério da Saúde teria tentado negociar propina de US$ 1, por dose, na aquisição de 400 milhões de imunizantes. Nos próximos dias, prestará depoimento o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano ser ouvido pela CPI.
A empresa é a intermediária entre o governo federal e o laboratório indiano Bharat Biotech na aquisição do imunizante Covaxin. Em seguida, está marcada a oitiva de Luiz Paulo Dominguetti, da Davati Medical Supply.
Foi ele que falou ao jornal Folha de S.Paulo sobre a suposta cobrança de propina para a compra de vacinas por parte do governo federal. Segundo o jornal, Dominguetti disse que apresentou proposta para vender a vacina AstraZeneca ao governo por US$ 3,50 a dose, e que o então diretor de Logística do Ministério da Saúde teria proposto superfaturar o valor das vacinas em US$ 1 por dose para fechar o acordo.
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