Por:Jornal NC - Publicado em 26/03/2020
Os países da União Europeia precisam de 10 vezes mais equipamentos de proteção pessoal e outros aparelhos médicos para enfrentar o coronavírus, como ventiladores pulmonares, do que as cadeias de suprimento tradicionais podem oferecer, mostrou um documento interno da UE.
O bloco de 27 nações está correndo há semanas para obter equipamentos cruciais, como máscaras, ventiladores para pacientes com problemas respiratórios graves e outros produtos médicos, desde que a epidemia de coronavírus se espalhou para o continente no início deste ano. Mas, apesar dos esforços, “a disponibilidade e suprimento de equipamentos de proteção pessoal e outros aparelhos médicos, em particular ventiladores, em toda a Europa, continua preocupante”, disse a Comissão Europeia em um documento de hoje visto pela Reuters.
“Estimativas internas da Comissão mostram que o suprimento ‘tradicional’ só conseguirá atender cerca de 10% da demanda”, diz o texto, dando uma cifra para a escassez de materiais essenciais para combater o vírus altamente contagioso pela primeira vez.
A falta de equipamento médico está expondo pessoas da área médica a riscos altos de contágio, o que por sua vez ameaça pacientes que poderiam ser infectados por médicos ou enfermeiras.
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Na Itália e na Espanha, os dois países da UE mais afetados pelo surto até agora, mais de 5 mil pessoas da área médica já foram contaminadas, de acordo com números oficiais divulgados.
Isso coloca o número de casos entre profissionais da área médica em quase 9% do total de casos registrados na Itália e em mais de 13% na Espanha, embora os médicos sejam mais propensos a ser examinados do que a população geral.
O documento da Comissão disse que a maioria dos Estados da UE têm estoques limitados e capacidade idem para acelerar a produção de equipamento médico, o que os expõe a carências cada vez maiores se equipamentos essenciais não forem importados rapidamente.
Ainda na terça-feira, a Comissão disse que está perto de firmar acordos com fornecedores de máscaras, óculos, aventais e outros equipamentos quase um mês depois de iniciar um processo de aquisição conjunto em nome de 25 das 27 nações do bloco para obter os equipamentos de proteção.
A situação é agravada pelas restrições impostas por alguns membros da UE à exportação de equipamento médico de outros integrantes do bloco.
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