Por:Jornal NC - Publicado em 15/12/2016
Com o aumento da violência nas grandes cidades e a redução do preço da blindagem de veículos nos últimos anos, é cada vez mais comum encontrar esse tipo de carro circulando nas ruas e estradas. Mas será que, em caso de acidente, um blindado também é mais seguro que um automóvel comum? Ou será que a proteção extra na lataria e os vidros mais espessos são um risco a mais para os ocupantes?
Para tirar essas e outras dúvidas, consultamos especialistas no assunto que confirmaram: a integridade física dos ocupantes de um blindado é mais bem preservada que em um veículo sem a proteção. Infelizmente, crash-tests e estudos envolvendo esses veículos ainda são raros e guardados em segredo pelas empresas, mas engenheiros que trabalharam com blindados explicam que a segurança em impactos é maior devido à chamada gaiola de proteção, formada pelo acréscimo de elementos de blindagem que ampliam a rigidez do automóvel.
“Acompanhei anos atrás um crash-test feito em uma montadora. O habitáculo ficou mais íntegro com a batida do que normalmente ocorre em um veículo sem blindagem”, afirma Ricardo Bock, professor de engenharia automobilística da FEI. “Ao contrário do que eu esperava, o para-brisa não se soltou em direção ao habitáculo.”Veja Também: Shows internacionais no Brasil em 2017
Numa blindagem bem feita, as zonas de deformação do automóvel são preservadas. Além disso, há ainda os overlaps (anteparos na junção entre lataria e vidros para evitar a entrada de projéteis), que também servem de reforço à cabine em caso de batida. Há técnicos da área que falam que esse tipo de veículo fica até 30% mais seguro, mas de fato não há estudos que confirmem esse número. O dono de um blindado, no entanto, deve ficar atento aos airbags. Não há grandes problemas nos frontais, mas o mesmo não se pode dizer dos laterais, que precisam ser tratados com cuidado quando o blindado é remontado na oficina.
Na teoria, ele deveria abrir a partir da coluna de cima para baixo, para inflar a almofada de ar entre a lateral e o ocupante. Mas há o risco de o dispositivo abrir para dentro, fazendo com que o motorista bata a cabeça com o passageiro. Para evitar isso, ele recebe um direcionador, que faz com que infle na direção certa.
Portanto, é preciso se certificar de duas coisas: que a blindadora não retirou o direcionador e que ela não eliminou o airbag todo, já que o equipamento é complexo na montagem. “Retirar o airbag é um mal menor que retirar o direcionador”, diz Rogério Garrubbo, presidente da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Quanto aos outros airbags, a diferença de peso (uma blindagem acrescenta em média 200 kg, peso equivalente à de três adultos) não influencia no tempo de abertura.
Curta nossa Fanpage no Facebook
Publicidade
CidadesCidades
Barueri se consolida como um polo de desenvolvimento econômico no Brasil
EspeciaisEspeciais
Lula defende soluções criativas para reduzir déficit habitacional
InternacionalInternacional
China eleva tarifas contra EUA a 84% e intensifica guerra comercial
CidadesCidades
Prefeitura de Barueri inaugura escola e estação cultural no Parque Viana
EntretenimentoEntretenimento
Para relaxar: Confira destinos com águas termais para visitar próximos à São Paulo
PolíticaPolítica
Grupos protestam contra visita de José Serra à Argentina
Publicidade