Por:Jornal NC - Publicado em 25/05/2017
Pelo menos três mortos, oito feridos e várias lojas saqueadas foram o saldo dos protestos violentos registrados nessa segunda-feira (22) em Barinas, estado onde nasceu o ex-presidente Hugo Chávez, no oeste da Venezuela, informaram autoridades e dirigentes da oposição.
Em sua conta no Twitter, o Ministério Público venezuelano informou que vai investigar as mortes de Yorman Alí Bervecia Cabeza, de 19 anos, Adonis Pérez, 22, e Alfredo Carrizales, todas ocorridas durante os protestos no estado.
O órgão explicou que, segundo informação preliminar, Bervecia Cabeza encontrava-se em uma manifestação “quando recebeu um disparo”. Sobre os outros dois casos, não deu detalhes.
O parlamentar oposicionista, Freddy Superlano, disse à Agência EFE que pelo menos 15 manifestações ocorreram em Barinas, e se tornaram violentas, sendo dispersadas pelas forças de segurança.
Superlano informou, no Twitter, que Jhon Alberto Quintero morreu “atingido por bala” na cidade de Guanapa, após a “repressão brutal” das forças de segurança. A morte não foi confirmada pelas autoridades locais, nem pelo Ministério Público.
Superlano acusou funcionários policiais e da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar) de ter causado ferimentos a bala em pelo menos oito pessoas. Além disso, relatou que em “situação irregular” várias lojas da capital do estado foram saqueadas.
Veja Também: Homem é detido na investigação do atentado de Manchester; Estado Islâmico reivindica a ação
O legislador não descartou que esses incidentes tenham sido “induzidos” para incriminar os opositores. “São estranhos”, advertiu. O prefeito de Barinas, o opositor José Luis Machín, repudiou os incidentes e acusou o governo do presidente Nicolás Maduro de ser “o grande responsável pela violência” no país. “Cada saque de empresas é mais desemprego, miséria e fome para o nosso povo. Rejeitamos o vandalismo”, escreveu Machín no Twitter. Também em Barinas, foram queimadas a sede regional do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
A reitora do CNE, Tania D’Amelio, informou, também no Twitter, que a sede regional do Poder Eleitoral “foi saqueada e queimada por grupos violentos”, que causaram “graves danos materiais”.
“Afortunadamente, nossas companheiras e companheiros não sofreram danos físicos, apesar do agravo e risco a que foram submetidos”, acrescentou a reitora. A Venezuela passa por uma onda de protestos contra o governo de Nicolás Maduro, alguns dos quais se tornaram violentos e deixaram pelo menos 51 mortos, incluindo as três confirmadas hoje pelo Ministério Público.
Curta nossa Fanpage no Facebook
Publicidade
Cidades
Parque da Juventude de Barueri tem mais da metade das obras prontas
Internacional
ONU alerta para “risco iminente” de escassez de água em nível global
Especiais
Câmara aprova projeto que determina proteção imediata à mulher que denuncia violência
Cidades
Prefeitura de Barueri celebra aniversário com entrega de nova UBS e escola modernizada à população
Entretenimento
CCPL do Engenho Novo celebra Festa Julina
EducaçãoEducação
Santana de Parnaíba inaugura novo colégio no bairro Sítio do Morro
Publicidade