Por:Jornal NC - Publicado em 11/10/2018
Uma pesquisa da agência McCann Health apontou que os médicos no mundo todo estão frustrados com a profissão. Foram entrevistados 2 mil médicos de 16 países onde a McCann atua: Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Espanha, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Índia, Filipinas, China, Japão, Coréia do Sul e Brasil.
Os dados mostram que 82% dos entrevistados entendem que a missão da profissão é prover cuidados. Os mesmos médicos acreditam, no entanto, que o sistema comercial em torno da profissão os privou da capacidade de cuidar, o que, consequentemente, gerou uma perda de poder.
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“O médico enxerga que antes ele tinha tempo para se conectar com o paciente”, explica João Consorte, presidente da McCann Health.
“No Brasil, o médico está perdendo poder econômico e isso faz com que ele tenha que atender um número maior de pacientes e, por isso, ele atende de um jeito que não gostaria.”
Jecé Brandão, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), concorda. Para ele, hoje, os médicos estão submetidos à força do mercado. “No plano estatal, exigem que os médicos atendam um número cada vez maior de pessoas para mostrar números de quantidade de atendimentos. No plano privado, os planos de saúde congelam os preços de consultas e isso faz com que o médico tenha que atender mais pessoas para se manter”, afirma.
Para Brandão, o problema no Brasil já começa nas universidades. “Os estudantes entram na faculdade com o sentimento de humanidade e, ao longo do curso, se decepcionam porque a maioria das escolas brasileiras não tem padrão mínimo para garantir um curso eficiente”, diz.
Para Bia Nóbrega, psicóloga e coach de carreiras, a expectativa criada pelos estudantes antes e durante a formação não é concretizada após a graduação. “A realidade que eles encontram é de uma profissão que está se desvalorizando”, afirma.Para Brandão, o problema no Brasil já começa nas universidades. “Os estudantes entram na faculdade com o sentimento de humanidade e, ao longo do curso, se decepcionam porque a maioria das escolas brasileiras não tem padrão mínimo para garantir um curso eficiente”, diz.
Para Bia Nóbrega, psicóloga e coach de carreiras, a expectativa criada pelos estudantes antes e durante a formação não é concretizada após a graduação. “A realidade que eles encontram é de uma profissão que está se desvalorizando”, afirma.
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