Por:Jornal NC - Publicado em 05/11/2020
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, defendeu a importância de medidas preventivas para evitar que os incêndios no Pantanal se repitam nos próximos anos. De acordo com o ministro, as condições climáticas potencializaram os incêndios florestais que destruíram parte do Pantanal em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A seca deste ano, disse Marinho, foi uma das “mais severas dos últimos 50 anos”, favorecendo que as chamas se alastrassem e consumissem mais de 4 milhões de hectares de vegetação (cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial).
Veja Também: Desemprego chega a 14,4%, maior taxa desde 2012, e atinge 13,8 milhões
O ministro participou de reunião pública remota da comissão temporária do Senado criada para acompanhar as ações de enfrentamento aos incêndios que atingiram o bioma. “Nossa preocupação é estarmos afinados, estarmos juntos nesse processo de enfrentamento aos problemas que estão acontecendo de forma mais amiudada”, disse Marinho ao destacar que os incêndios que historicamente atingem a vegetação pantaneira têm se tornado mais potentes. Nos últimos dias, novos focos surgiram na Serra do Amolar, em Mato Grosso do Sul, onde o fogo já havia sido considerado debelado. “Tivemos, este ano, o período mais seco das últimas cinco décadas, e que pode se repetir em anos subsequentes. Não queremos que novas catástrofes afetem a flora e a fauna como ocorreu este ano, mas novos incêndios vão ocorrer, isso é inexorável. É como sempre aconteceu”, disse Marinho, enfatizando a importância de ações preventivas. “Precisamos ter ações preventivas eficazes para diminuir esse impacto; buscar medidas preventivas para atenuar o impacto e os efeitos de novos incêndios e, ao mesmo tempo, permitir que a reação dos poderes constituídos tenham maior efetividade”, defendeu o ministro.
Orçamento
Marinho disse que o ministério disponibilizou quase R$ 47 milhões para o custeio de ações de combate às chamas no Pantanal. “Já liberamos mais de R$ 20 milhões para os dois estados [MS e MT] pagarem brigadistas, comprarem equipamentos e combustível. Além disso, disponibilizamos R$ 19 milhões para o Instituto Chico Mendes [ICMBio], que estava com dificuldades de pagar os brigadistas. E no caso específico de Mato Grosso do Sul, liberamos mais R$ 6 milhões para reconstrução de pontes destruídas. Ou seja, quase R$ 47 milhões já foram disponibilizados.”
“A questão orçamentária é um problema para o ministério, como é para todas as outras áreas de atuação do governo federal, mas em casos específicos de defesa civil e de desastres naturais, temos a possibilidade de [recorrer à] medidas de crédito extraordinário, inclusive acima do teto de gastos, como aconteceu no início deste ano, devido aos desastres ocorridos no sudeste do Brasil devido às chuvas torrenciais e para os quais foi aprovada uma medida provisória de R$ 900 milhões. É com esse recurso que estamos ajudando outros estados que enfrentam catástrofes climáticas este ano. E se tivermos necessidade faremos isso de novo em 2021”, disse o ministro.
Curta nossa Fanpage no Facebook
Publicidade
CidadesCidades
Prefeitura de Barueri celebra o Dia Internacional da surdocegueira
Internacional
Rússia atinge shopping na Ucrânia com mísseis, deixando 11 mortos
EspeciaisPolítica
Governo entrega primeiras carteiras de Identidade Nacional
Cidades
Barueri celebra Dia de São João com show pirotécnico
EducaçãoEducação
Etec, Fieb e Faculdade Municipal de Barueri abrem inscrições para vestibular
Educação
Matrículas da primeira chamada do Sisutec vão até sexta-feira (10)
Publicidade