Por:Jornal NC - Publicado em 25/09/2025
As forças israelenses avançam em direção ao centro da Cidade de Gaza, colocando em risco as vidas de palestinos que continuaram com a esperança de que a crescente pressão sobre Israel por um cessar-fogo os impedisse de perder suas casas, enquanto diferentes nações ocidentais reconhecem o Estado palestino na Assembleia Geral da ONU. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrou com líderes de países muçulmanos nas Nações Unidas, em Nova York, na terça-feira (23), para conversas que, segundo a agência de notícias estatal dos Emirados Árabes, se concentraram em um cessar-fogo permanente na guerra, bem como na libertação de reféns israelenses e na crise humanitária em Gaza. Trump, que anteriormente condenou as ações de diversos países ocidentais para pressionar Israel por meio do reconhecimento, falou que um encontro com Israel seria o próximo. Israel prossegue a campanha militar na Cidade de Gaza, apesar dos repetidos apelos para recuar, instando a população a se deslocar para o sul. Milhares de pessoas deixaram a cidade no norte do território, mas muitas outras hesitaram devido aos riscos à segurança e à fome generalizada. “Nós fomos para a zona oeste, perto da praia, mas muitas famílias não tiveram tempo; os tanques foram apanhados de surpresa”, disse Thaer, um homem de 35 anos de Tel Al-Hawa, pai de um filho.
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Ataques aéreos atingem abrigo
As forças israelenses começaram a cercar a cidade de mais de um milhão de habitantes em agosto, com Israel afirmando que pretendia destruir a última fortaleza dos militantes do Hamas, cujo ataque a Israel e a captura de reféns desencadearam a guerra há quase dois anos. Nesta quarta-feira (24), médicos afirmaram que pelo menos 20 pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas quando ataques aéreos israelenses atingiram um abrigo que acolhia famílias deslocadas perto de um mercado no centro da cidade. Outras duas pessoas foram mortas em uma casa próxima, disseram. O exército de Israel afirmou que o ataque teve como alvo dois militantes do Hamas e que suas forças tentaram reduzir os danos aos civis na área. Imagens obtidas pela agência de notícias Reuters mostraram pessoas vasculhando os escombros.
“Estávamos dormindo sob os cuidados de Deus, não havia nada — eles não nos informaram, nem nos deram um sinal — foi uma surpresa”, falou Sami Hajjaj. “Há crianças e mulheres, cerca de 200 pessoas, talvez, de seis a sete famílias — esta praça está cheia de famílias”, acrescentou ele.
Hospital foi atingido
No subúrbio de Tel Al-Hawa, tanques entraram em áreas povoadas, prendendo pessoas dentro de casa, enquanto mais tanques foram vistos estacionados perto do Hospital Al-Quds, segundo testemunhas. O Crescente Vermelho Palestino disse que uma estação de oxigênio foi danificada. Tanques também avançaram para mais perto do maior hospital de Gaza, o Al Shifa, disseram testemunhas e a mídia do Hamas. O exército israelense relatou que os militantes do grupo abriram fogo de dentro do complexo do hospital, o que o Hamas negou.
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