Por:Jornal NC - Publicado em 22/03/2017
Após a Polícia Federal deflagrar a Operação Carne Fraca, que chocou o Brasil, na última sexta-feira, dia 17 de março, as empresas suspeitas de maquiar carnes vencidas e as reembalarem para venda ficaram com mais de R$ 1 bilhão bloqueado.
A Polícia Federal reconheceu nesta terça-feira (21) que as investigações tratam de desvios praticados por “alguns servidores”, segundo a corporação, as irregularidades “não representam um mau funcionamento generalizado do sistema de integridade sanitária brasileiro”.
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As declarações foram divulgadas nesta noite pela PF e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), após encontro do secretário-executivo da pasta, Eumar Roberto Novacki, com o diretor-geral da corporação, Leandro Daiello. O foco da operação, segundo os órgãos, é a eventual prática de crimes de corrupção por agendes públicos.
"O sistema de inspeção federal brasileiro já foi auditado por vários países que atestaram sua qualidade. O SIF [Serviço de Inspeção Federal] garante produtos de qualidade ao consumidor brasileiro", afirmaram a PF e o ministério em nota conjunta.
Segundo a PF, essa é em números, a maior operação já realizada no país, cerca de mil agentes federais cumpriram 309 mandatos judiciais em sete estados, para buscas e prisões temporários dos suspeitos de participar do esquema. Segundo a investigação, os frigoríficos maquiavam as carnes que já estavam vencidas com ácido ascórbico (substância cancerígena) e subornavam fiscais federais para que eles autorizassem a comercialização dos produtos.
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