Por:Jornal NC - Publicado em 31/08/2015
Governo desiste da criação do novo imposto semelhante ao CPMF e admite que vai fechar o ano com déficit primário, em 2016, ou seja, vai gastar mais do que deve arrecadar, e por isso o projeto será encaminhado com previsão de deficit nas contas. O ministério do Planejamento não divulgou o valor, que só deve ser definido na reunião de coordenação política.
A proposta de Orçamento do ano que vem será enviada ao Congresso nesta segunda (31), e a presidente Dilma Rousseff convocou nova reunião com ministros, neste domingo (30), para bater o martelo sobre o assunto, no Palácio da Alvorada.
Sem a arrecadação extra, de cerca de R$ 85 bilhões por ano, o governo não sabe como e nem se vai ter dinheiro suficiente para pagar os juros da dívida pública e também vai dever mais para pagar suas contas no ano que vem.
A ideia de criar uma nova contribuição, nos moldes da CPMF, extinta em 2007, poderia gerar cerca de R$ 85 bilhões por ano. Mas o anúncio gerou reações negativas de aliados do governo, deputados, senadores e empresários. O vice-presidente, Michel Temer, chegou a alertar que seria difícil aprovar a medida no Congresso. O governo voltou atrás e desistiu do novo imposto. Vai discutir outra forma para financiar os gastos com a saúde.
Publicidade
Saúde e Bem Estar
Antídoto contra intoxicação por metanol está disponível em 9 estados
EspeciaisEspeciais
Governo Lula espera apoio global a declaração contra fome e pobreza na COP
EspeciaisEspeciais
Parque da Juventude terá o primeiro campo de rugby de Barueri
CidadesCidades
Vacinação nas escolas: mais de 6,7 mil alunos serão imunizados em Barueri
Esportes
Messi coloca o Brasil entre favoritos para vencer a Copa da Rússia
Política
Governo eleva em R$ 44,5 bi total de gastos públicos para o ano que vem
Publicidade