Por:Jornal NC - Publicado em 17/11/2021
Duas mulheres sonhadoras, talentosas e realizadoras, Bruna Guimarães Prior e Regina Célia Ribeiro do Nascimento, representam Caraguatatuba no Prêmio Tarsila do Amaral, na categoria Empreendedora Revelação 2021. Esse prêmio foi instituído pelo Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) para homenagear as mulheres empreendedoras nas áreas da Cultura e da Arte, destacando valores como inovação, gestão e capacidade de transformação social.
Foi em meio à pandemia da Covid-19, com espetáculos suspensos, que a atriz e contadora de histórias Bruna Guimarães criou o projeto Plantadeira de Histórias. Privada das encenações e do público, a artista começou a ficar desassossegada e para não ficar parada, começou a fazer cursos à distância, promovidos pelo Senac e Sebrae sobre Economia Criativa e Empreendedorismo e ampliou os horizontes. Acostumada a contar histórias no palco, decidiu contar histórias atrás das câmeras. “Aproveitei o “fique em casa”, pesquisei, investiguei e busquei outras alternativas, formas e meios para poder ressignificar a minha arte. Fiz dezenas de cursos e capacitações, participei de outras dezenas de palestras e congressos, me debrucei sobre pilhas livros e textos”, contou Bruna.
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A primeira história nasceu da convivência com o sobrinho Davi Lucas, 6 anos. Por conta da pandemia e isolamento ele, um dia, soltou a seguinte frase: Tia Bruna, tô com medo de morrer. Isso foi um choque pra mim. Uma criança com medo de morrer? Então eu precisava fazer alguma coisa. Criei a história do Davi Lucas, um menino danado que deixava todo mundo de cabelo em pé para poder responder suas indagações a respeito da vida e da morte. Aí falei sobre a morte de uma forma lúdica e criativa, orgânica. Sobre o ciclo natural da vida. Joguei no canal do Youtube, uma professora minha do curso de Teatro, em Pidamonhangaba, viu, gostou e encomendou que fizesse uma história sobre o filho para presenteá-lo. Hoje já tenho quase 40 histórias contadas e interpretadas, revelou.
A última empreitada de Bruna tem a ver com o povo e a cultura caiçara. Ao pesquisar histórias reais chegou ao mestre do fandango caiçara, Washington Garcez de Jesus (Ostinho de Ubatuba). Senti uma vontade imensa de entender sobre a cultura do meu povo e meu território e desenvolvemos o projeto Memória Caiçara.
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