Por:Jornal NC - Publicado em 05/11/2018
O general da reserva Augusto Heleno, futuro ministro da Defesa no governo de Jair Bolsonaro (PSL), apoiou a polêmica proposta do governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), de usar atiradores de elite para conter criminosos que portem armamentos de uso restrito. O general da reserva disse que já fez uso da mesma “regra de engajamento”, no linguajar militar, enquanto atuava no Haiti e que não se trata de uma autorização para matar de forma indiscriminada. As declarações foram feitas em entrevista exclusiva à Rádio Nacional, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O militar lembrou que esses fuzis, normalmente, são empregados em ações que resultam em mortes de inocentes e de policiais envolvidos em confrontos e defendeu a retomada do respeito pelas forças legais.
O futuro ministro da Defesa classificou a polícia do Rio de Janeiro como “talvez uma das mais valentes no mundo”. Sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro, o futuro ministro da Defesa avaliou que o general Braga Neto nomeou comandantes que classificou como “exemplares” e que ele segue norteando sua gestão na capital fluminense por uma nova mentalidade de logística, administração de bens, administração de pessoal e gestão de recursos humanos dentro das polícias.
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O general Heleno considera que não se deve estimular o emprego das Forças Armadas em situações de intervenção federal, como a que se instalou no Rio de Janeiro desde fevereiro deste ano nem que se banalizem as operações.
Para o militar, esse tipo de situação pode ser solucionada por meio do que chamou de “despolitização” das polícias, sejam elas militar, civil e mesmo a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.
De acordo com o general da reserva, não há espaço para politização em instituições que são de Estado e que, segundo ele, devem ser regidas por uma gestão baseada na meritocracia. O general da reserva disse ainda que é preciso esquecer o que chamou de “confrontos de campanha” e trabalhar pela reconstrução do país. O militar se referiu ao momento como uma oportunidade para exortar brasileiros a um novo período “de tolerância, de conciliação e de busca do bem comum”.
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