Por:Jornal NC - Publicado em 18/02/2016
Já é conhecida a grande capacidade de reprodução, mesmo em condições desfavoráveis, do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika. Com um pouco de água e calor,a larva sobrevive até em tampinhas de garrafa. Com as recorrentes chuvas de verão, carros abandonados em via pública também podem transformar-se em criadouros do mosquito.
Para evitar este cenário, o Demutran de Barueri (órgão da Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana) tem intensificado o recolhimento de veículos abandonados pelas ruas da cidade. Levantamento realizado pelo órgão em janeiro constatou 127 automóveis nesta situação, apenas no extremo sul da cidade (bairros além da linha férrea).
De acordo com a Lei Municipal 1.912 (de 22 de fevereiro de 2010), o estado de abandono é caracterizado quando o veículo ou a carcaça está estacionado no mesmo local por mais de 20 dias e apresenta alguma das seguintes situações: evidente estado de depreciação, não possuir placa de identificação, estar impossibilitado de deslocamento por meios próprios ou oferecer risco à segurança ou à saúde.
O inspetor de trânsito do Demutran, Fernando Camargo, explicou que nestes casos o proprietário (identificado através da placa ou do chassi) é notificado, por correspondência registrada, a rovidenciar a retirada do automóvel. “Se após 48 horas do recebimento da notificação não houver nenhuma manifestação, removemos o veículo para o pátio”, afirmou.
Segundo o inspetor, muitas vezes o veículo deixado na rua já não pertence mais ao proprietário cadastrado no Detran. “A pessoa vende o carro, mas não efetua a transferência. É um risco, porque legalmente ele continua sob sua responsabilidade”, ressaltou Fernando, lembrando que há grande incidência de automóveis abandonados perto de oficinas de funilaria. “Tiram as peças e largam o carro nas proximidades”, afirma o inspetor.
Risco para a segurança
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No final de janeiro, o Demutran removeu um Gol na rua Suely, no Parque dos Camargos. Com pneus murchos, lataria apodrecendo, sem faróis, sem estofamento, com uma tábua de madeira abaixo do capô e com uma placa do município baiano de Feira de Santana sobre o painel, o Volkswagen, segundo a vizinhança, já estava quase aniversariando. “Que alívio! Já mudou o visual da rua”, comentou a auxiliar de administração Talita Corrêa, ao ver o veículo ser recolhido da frente de sua casa. “Estava muito perigoso. As crianças até entravam nele para brincar, forçavam os vidros e quebraram lanternas”.
Após o veículo ser alçado pelo guincho do Demutran, Reginelson Barbosa, agente de trânsito que acompanhou a operação, encontrou no solo pinos que geralmente são usados para o armazenamento de drogas ilícitas. “O automóvel abandonado também serve como refúgio para o consumo de drogas eesconderijo para a marginalidade”, relatou.Curta nossa Fanpage no Facebook
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