Por:Jornal NC - Publicado em 15/03/2017
A qualidade da internet brasileira é muito aquém do esperado, e volta e meia aparecem dados que atestam isso. Em outubro, por exemplo, a Netflix pôs o Brasil entre os 10 países com as piores conexões para ver vídeos no serviço. Agora, outro levantamento diz que a nação continua mal de internet, mas com uma pequena melhora, pelo menos.
No estudo da Akamai, empresa especializada em serviços do tipo CDN (sigla em inglês para Redes de Distribuição de Conteúdo da internet), chegamos ao final de 2016 com a 85ª colocação no mundo (foram 241 países e regiões pesquisadas), com média de 6,4 Megabits por segundo (Mbps). Em 2015, estávamos no 88º lugar, com 4,1 Mbps. Ou seja, melhoramos, mas não muito.
Continuamos abaixo da média mundial de tráfego, que é de 7 Mbps. Nas Américas, perdemos para EUA (14º no ranking global, com 17,2 Mbps), Canadá (24º, com 14,9 Mbps), Chile (60º, com 8,6 Mbps), Uruguai (62º, com 8,3 Mbps) e México (74º, com 7,2 Mbps). O campeão global é a Coreia do Sul, com 26,1 Mbps, mais que o triplo da média.
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O que é mais sério é que a demanda continua crescendo: atualmente somos o terceiro no mundo com mais endereços únicos IPv4, com 47,2 milhões, estando apenas os EUA e a China à frente.
Isso quer dizer que a má qualidade do serviço é inversamente proporcional ao crescimento de acessos à web no país. São 75% das casas ainda sem banda larga, segundo dados da Anatel.
Se considerarmos apenas as conexões brasileiras acima de 10 Mbps, o país fica um pouco melhor: em 67º na lista global, e em 65º se contarmos só as acima de 15 Mbps. Mas essas estão nas mãos de poucos, pois representam apenas 16% e 5%, respectivamente, das conexões do Brasil.Curta nossa Fanpage no Facebook
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