Por:Jornal NC - Publicado em 26/01/2022
Mesmo com o aumento exponencial de novos casos de Covid-19 no Brasil, o Ministério da Saúde prevê que o pico ocorrerá somente em fevereiro, em razão da variante Ômicron, que já representa mais de 90% das novas infecções no país.
De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, a preocupação da pasta é avançar com a imunização e aumentar a capacidade de atendimento na rede pública, a fim de suportar a pressão esperada.
Em conversa com jornalistas, Queiroga afirmou que o pico da onda Ômicron acontece cerca de 45 dias após o início das infecções. Então é preciso se preparar para os próximos 30 dias, quando terão o maior número de casos e, consequentemente, uma maior pressão sobre o sistema de saúde.
Pensando nisso, o Ministério da Saúde prorrogou por 30 dias a ajuda de custo dada a estados e municípios para a manutenção de 14.254 leitos de UTI (unidade de terapia intensiva). Ainda assim, Queiroga observou a necessidade de investir nas vagas para atender casos menos graves. Segundo o ministro, o perfil do paciente Ômicron demanda mais de leitos clínicos, e, por isso, o objetivo é “fortalecer o atendimento da atenção primária”.
Veja Também: Obra viária na Aldeia Barueri vai melhorar acesso a Alphaville e ao trânsito local
Além de continuar apoiando a abertura de leitos de enfermaria e de UTI, Queiroga frisou que a estratégia para minimizar a pressão no SUS consiste em intensificar a testagem e a vacinação. O ministro citou os esforços sobretudo no Norte do país: “A região mais vulnerável é a Norte.
O objetivo é ampliar a cobertura vacinal com a segunda dose da vacina e a dose de reforço, sobretudo no público mais vulnerável”. Ele afirmou que a pasta acompanha os estados da região. Para intensificar a testagem, o Ministério da Saúde planeja distribuir, até março, 80 milhões de testes rápidos de antígenos para detectar a doença. A liberação dos autotestes continua sendo uma estratégia defendida pela pasta a fim de acelerar e ampliar os diagnósticos.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) adiou a decisão que poderia liberar a comercialização e o uso dos autotestes no país e aguarda informações do Ministério da Saúde para decidir sobre o tema. Mesmo ainda sem a estratégia e com instabilidades no sistema de inserção de dados, houve um aumento drástico no número de novos casos de Covid-19.
De acordo com levantamento do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), a média móvel de 7 dias de casos da doença está em 149.085, o que representa o sexto recorde consecutivo e um aumento de 311% em comparação à média anterior. A alta ocorre desde o dia 2 de janeiro.
Curta nossa Fanpage no Facebook
Publicidade
CidadesCidades
Barueri investe em obra de desassoreamento do rio Cotia no Jardim Maria Helena
InternacionalInternacional
Embriões de fertilização in vitro de Gaza são destruídos por ataque israelense
EspeciaisEspeciais
Senado aprova PEC sobre criminalização da posse de drogas
CidadesCidades
Barueri é a cidade mais sustentável do Brasil em 2024, segundo a Bright Cities
Esportes
Messi coloca o Brasil entre favoritos para vencer a Copa da Rússia
EsportesEsportes
Ex-campeão do médios Anderson Silva, coloca a culpa nos suplementos
Publicidade