Por:Jornal NC - Publicado em 11/10/2018
Quem entra na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da ala de Neonatologia do Hospital Municipal de Barueri (HMB) Dr. Francisco Moran mal consegue acreditar no que vê. Dentro das incubadoras, ligados a todo tipo de aparelhos, bebês tão frágeis, impressionantemente pequenos, pesando menos de um quilo, dão uma verdadeira lição sobre força e vontade de viver.
Neste outubro, mês das crianças, essa ala é uma das escolhidas para homenagear os pequeninos. Isso porque dentro daquelas paredes, e principalmente daqueles leitos especiais, é possível presenciar a luta pela vida desde muito cedo das crianças, pelo direito de viver, e dos profissionais, pelo compromisso com a vida.
Veja Também: Em Barueri HMB dobra número de vagas de mamografia durante o Outubro Rosa
É para esse setor que vão as gestantes com algum tipo de complicação e é lá que vêm ao mundo os bebês prematuros ou com más formações.
Comprometimento, profissionais qualificados e infraestrutura para tal não faltam. O trabalho da equipe é intenso e extremamente minucioso. Ao todo, são 32 médicos especialistas dedicados exclusivamente ao neonatal, mas a assistência conta com uma equipe multiprofissional formada também por enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos, dentre outros.
Quem sentiu isso na pele foi a dona de casa Débora Moraes Maciel. Enfrentando uma gestação difícil, estava na 37ª semana quando seu bebê, Rodrigo, veio ao mundo e, dentre outras complicações, precisou ficar na UTI.
Débora, que já teve outros três filhos, diz preferir o HMB em tudo.
A UTI Neonatal do HMB conta com 11 leitos e a incidência de ocupação deles é grande, embora o médico afirme que tem diminuído o número de prematuros nos últimos anos, especialmente entre os naturais de Barueri. Ele atribui tal evolução à qualidade do sistema de saúde do município, já que um bom pré-natal garante gestações saudáveis. Tal quadro não se repete em pacientes vindos de outros municípios, por exemplo.
De acordo com o levantamento detalhado do HMB, hoje os prematuros representam cerca de 30% dos nascimentos. O número é bom, já que em 2010, por exemplo, era de 48%. Em 2017, eram 36% de prematuros. Por mês, o HMB realiza de 90 a 120 partos, porém, nem todos de alto risco. Atualmente, 75% dos nascidos no setor vão para o alojamento em conjunto; os que frequentam a UTI são 12%, e o berçário, mais 12%. Em 2010, os que necessitavam de UTI e berçário eram 33% - uma queda de pelo menos 9 pontos percentuais.
Outro apoio assistencial que tem feito a diferença no HMB é o Banco de Leite. Marco Antonio conta que a criação desse programa foi muito importante para a sobrevivência dos prematuros, já que quando o leite materno é introduzido, diminui em até 18% o risco de infecção. O desafio daqui para frente é combater as síndromes malformativas, que têm sido frequentes e encontram diversas causas, como síndromes genéticas, pré-natal inadequado, uso de medicamentos ou consumo de cigarros durante a gestação. De qualquer forma, cada caso é muito bem cuidado e analisado pela equipe para que, a cada incidência, aumentem as chances dessas novas vidas que, adiantadas ou não, chegam ao mundo.
Curta nossa Fanpage no Facebook
Publicidade
CidadesCidades
Pitty abre os shows do Natal Encantado no José Corrêa em Barueri
InternacionalInternacional
Milei promete reduzir 90% dos impostos federais em 2025
EspeciaisEspeciais
Salário mínimo em 2025 pode subir para R$ 1.528 ou R$ 1.518, se regra mudar
CidadesCidades
A tradicional entrega de brinquedos de Natal 2024 em Barueri já tem data para acontecer
NacionalNacional
Vazamento de gás no Porto de Santos libera nuvem tóxica e atinge quatro cidades no litoral Paulista
Entretenimento
Anjos da Noite - Guerras de Sangue
Publicidade