Por:Jornal NC - Publicado em 06/10/2022
Desde 2019, o número de leilões realizados pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/MJSP) apresenta crescimento. Nos últimos três anos, o ministério arrecadou R$ 309,3 milhões por meio dos 618 leilões promovidos pela Senado. Ao todo, foram vendidos 12.369 ativos neste período. No ano de 2019, foram arrecadados R$4,3 milhões com os 462 bens leiloados em 11 certames. Já em 2020, houve um aumento expressivo: foram arrematados, em 123 leilões, 3.751 itens apreendidos em ações policiais advindos do tráfico de drogas e de outros crimes, gerando arrecadação de aproximadamente R$ 40 milhões.
Em 2021, o número de leilões quase dobrou – 244, nos quais foram vendidos 4.654 bens e arrecadados R$ 189,7 milhões, no total. Segundo a Senad, o número de leilões realizados em 2022 já ultrapassa o dos anos anteriores: já são 243. O balanço parcial mostra que os 3.894 bens arrematados de janeiro a setembro somam uma receita de R$ 75,3 milhões. A secretaria é responsável pela gestão desses ativos, classificados entre móveis e imóveis.
Veja Também: Medida Provisória que aumenta conta de luz perde a validade após falta de consenso no Senado
Os bens variam de imóveis de luxo a eletrônicos, como aparelhos celulares, computadores e televisões, por exemplo. Além disso, já foram leiloados aeronaves, fazendas, joias, veículos diversos, embarcações, terrenos e apartamentos em áreas comerciais, eletrodomésticos, equipamentos industriais, máquinas agrícolas, agrotóxicos, bebidas de rótulos importados, cabeças de gado, obras de arte, entre outros. Todos esses itens – adquiridos com recursos de práticas criminosas e apreendidos pelas polícias Civil, Federal e Rodoviária Federal – são colocados à venda para a população em geral com preço inferior ao de mercado, tornando a oferta mais atrativa aos interessados.
Alguns deles podem ser arrematados com desconto de até 50% em relação ao valor avaliado. Os valores arrecadados são destinados aos cofres públicos, como o Fundo Nacional Antidrogas (Funad), gerido pelo MJSP, que custeia projetos e apoia a implementação de políticas públicas de prevenção e combate ao tráfico de drogas no Brasil. Um percentual é destinado às polícias apreensoras, que também podem requisitar bens para o uso da corporação. Como exemplo, veículos apreendidos podem ser empregados como viaturas.
Curta nossa Fanpage no Facebook
Publicidade
CidadesCidades
São Paulo prorroga até sábado alerta de risco elevado para incêndios
Internacional
Ucrânia atinge Moscou no maior ataque de drones
EspeciaisEspeciais
Comissão discute impactos da reforma tributária na cultura, hotelaria e parques
CidadesCidades
Governo de São Paulo amplia ações de enfrentamento aos incêndios em parceria com iniciativa privada
EntretenimentoEntretenimento
Carnaval de rua em SP: veja a programação dos blocos pela cidade
CidadesCidades
São Sebastião atende famílias em situação de vulnerabilidade social no Instituto Verdescola
Publicidade