Por:Jornal NC - Publicado em 13/02/2020
São Paulo amanheceu com mais de 100 pontos de alagamento e diversas casas inundadas em razão das fortes chuvas que atingiram a cidade desde a noite de domingo. Adilson Nazário, meteorologista do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), afirma a EXAME que o município já registrou 96% da média histórica de chuvas para o mês de fevereiro. A região mais afetada foi a Lapa, que recebeu 132,7 milímetros de chuva em 13 horas. Confira a entrevista a seguir.
Tivemos uma associação de dois fatores: uma frente fria e uma área de baixa pressão atmosférica, que são ventos que giram no sentido horário no hemisfério sul e provocam a formação de nuvens carregadas. Essas nuvens seguiram um fluxo da região noroeste para o sudeste, ou seja, vieram da região centro-norte do país. E, com isso, cerca de 700 áreas de instabilidade que estavam no interior se deslocaram para a capital paulista. Em fevereiro deste ano, já registramos 208 milímetros de chuva na cidade de São Paulo, isso é 96% da média histórica para o mês.
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Não, as chuvas são totalmente diferentes. Aquele evento meteorológico já passou. As chuvas que chegaram a São Paulo estão a caminho do Rio de Janeiro. Para a capital paulista, as chuvas fortes já passaram por enquanto. Temos números parciais que mostram que, da meia-noite até às 13h, a quantidade acumulada de chuva na cidade foi de 88,7 milímetros. Foi uma chuva muito forte para o mês de fevereiro e aconteceu em pouco tempo. Em apenas 13 horas, choveu 41% do que era esperado para o mês. Nossa expectativa é de que o dia termine com 100 milímetros de chuva registrados na cidade.
No ano passado, choveu 375 mm na cidade de São Paulo durante o mês de fevereiro. É muito acima da média histórica de 216 mm, o que é comum acontecer por se tratar de uma média. Não seria normal se tivéssemos uma chuva tão forte como a que atingiu São Paulo entre domingo e segunda-feira todos os dias do mês. As regiões mais afetadas pelas chuvas foram o centro (113,4 mm), a zona sul (110,9 mm), zona norte (109,4 mm), zona leste (82,3 mm) e zona sul (68,4 mm). Os bairros mais atingidos foram Lapa (132,7 mm), Consolação (126 mm), Freguesia do Ó (119,1 mm), Casa Verde (117,8 mm) e Santana (114,1 mm). As pessoas não devem atravessar alagamentos a pé ou de carro, nem estacionar embaixo de árvores. Quem mora em áreas de risco para deslizamentos precisa ficar atento a alguns sinais. Se uma porta que funcionava normalmente agora abre e fecha com dificuldade ou se aparece um fluxo de água com barro perto da casa, a pessoa deve deixar a casa com sua família e acionar a Defesa Civil do município por meio de telefone 199.
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