Por:Jornal NC - Publicado em 15/09/2016
Mea culpa. É o que a Mercedes-Benz está abertamente confessando em sua previsão nada otimista do setor automotivo e da economia brasileira atualmente.
A montadora percebeu que o modelo de negócio imposto pelo governo anterior, notadamente protecionista, fechou o mercado brasileiro, alimentando-o com incentivos. A ideia de intervir no setor privado foi válida quando estourou a crise econômica mundial, onde o Brasil se saiu muito bem, graças às comodities e a certo equilíbrio das finanças públicas.
Mas o remédio de promover incentivos para que o mercado automotivo e outros setores da economia ficassem em alta foi prolongado demais, pois o governo acreditava que o modelo funcionaria em longo prazo, mas esqueceu-se de que uma hora a conta ficaria no vermelho.
O setor de caminhões, onde a Mercedes-Benz disputava diretamente com a Volkswagen, as vendas chegaram a 170.000 unidades em 2011 e o Brasil era o maior mercado do mundo para a fabricante germânica sediada no ABC paulista. Só a Mercedes respondia por 40.000 por ano naquela época. Hoje, o segmento está com 50.000 unidades.
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Por conta disso, a Mercedes-Benz teve que reduzir a produção e o quadro, de 14 mil para 9,5 mil já com as recentes 1,4 mil demissões. O ato de dispensar toda a fábrica sem uma previsão de retorno dos empregados chamou a atenção do mercado. Afinal, nenhuma montadora fez isso em tempos recentes.
Para a Mercedes, oferecer R$ 100 mil para quem saísse, ficou mais barato que entrar numa briga, conforme ilustra Schiemer. A medida é um acordo e, para o executivo, acordos são bons. Mas, o chefe alemão espera que haja um acordo melhor com o novo governo.Curta nossa Fanpage no Facebook
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