Por:Jornal NC - Publicado em 05/05/2016
Hoje, dia 5 de maio, completa 6 meses que a lama varreu do mapa o distrito de Bento Rodrigues, localizado em Mariana (MG). A tragédia do dia 5 de novembro de 2015 segue viva na memória de quem viu casas, pertences e suas moradas sendo levados pelos rejeitos da barragem da mineradora Samarco. “Ninguém esquece. Tem gente que ainda precisa de psicólogo. O trauma é grande”, conta Antônio Pereira, 47 anos, representante das famílias atingidas na comissão formada para negociar a assistência com a mineradora.
A Samarco informou que cerca de 2 mil pessoas têm recebido ajuda da mineradora, mas, somente no Fórum de Colatina, Noroeste do estado, existem mais de 9,5 mil ações de reparações por danos financeiros e morais, segundo o coordenador das varas da cidade, Lindenberg José Nunes. “Há a perspectiva de que entrem mais mil em breve”, disse.
Veja Também: Estudo da Marinha constata alta concentração de metais no Rio Doce
Em Bento Rodrigues, distrito que ficava mais próximo à barragem e foi o mais arrasado, o acesso ainda é proibido.
Desde o desastre, ações de emergência para conter os rejeitos foram determinadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). A empresa também é obrigada a cumprir um plano de recuperação de longo prazo. A primeira proposta foi recusada pelo Ibama, por ter sido considerada “superficial e generalista”. A segunda versão está em análise, mas ainda não é adequada, adianta Paulo Fontes, do Ibama.
Publicidade
CidadesCidades
Programa Morar Bem já transformou a vida de 300 famílias de Barueri com suas reformas
InternacionalInternacional
EUA: imigrantes entram com ação para bloquear deportações aceleradas
EspeciaisEspeciais
Congresso tem 55 vetos para analisar no retorno das atividades legislativas
CidadesCidades
Mais um Centro de Convivência para Barueri
CidadesCidades
Tomógrafo de última geração chega em Barueri
Educação
Matrículas da primeira chamada do Sisutec vão até sexta-feira (10)
Publicidade