HMB amplia cirurgias de remoção de vesícula

Esses cálculos, compostos principalmente por colesterol, podem atrapalhar o processo digestivo e gerar diversas complicações



Por:Jornal NC - Publicado em 05/09/2019

HMB amplia cirurgias de remoção de vesícula

O Hospital Municipal de Barueri Dr. Francisco Moran (HMB) inicia a primeira fase de cirurgias de remoção de vesícula, que serão realizadas no último final de semana dos próximos quatro meses. No primeiro semestre deste ano, em dias úteis, foram realizadas 349 colecistectomias e o objetivo da ampliação é beneficiar mais 100 pacientes.
A colecistectomia, ou retirada da vesícula, é realizada quando há cálculos biliares no órgão. Esses cálculos, compostos principalmente por colesterol, podem atrapalhar o processo digestivo e gerar diversas complicações. Geralmente esse quadro aparece em mulheres de 40 anos acima do peso, mas vida sedentária, diabetes e hipertensão também são considerados fatores de risco.

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“A vesícula é apenas um órgão de armazenamento da bile, substância que auxilia na digestão, e quando há necessidade de retirá-lo, o fígado consegue assumir a função de enviar essa secreção aos poucos diretamente para o intestino”, explica Lucas Mega, coordenador de Cirurgia Geral do HMB, que considera a videolaparoscopia, metodologia do procedimento realizado no Hospital, como a mais adequada e moderna.
A videolaparoscopia é realizada com pequenos cortes, de no máximo 1 cm, para utilização de instrumentos cirúrgicos e para introdução de uma microcâmera com finalidade de acompanhar todas as etapas da cirurgia através de um monitor. Como forma de comparação, a colecistectomia aberta, outro método utilizado para remoção da vesícula, consiste em um corte de aproximadamente 10 cm. Vale destacar que a recuperação com a videolaparoscopia é de até 15 dias e como os cortes são muito pequenos, o processo pós-operatório também é considerado menos dolorido. De acordo com o Ministério da Saúde, a indicação cirúrgica é recomendada mesmo quando não há sintomas, já que pacientes não operados correm risco de 30 a 50% de sofrerem complicações graves como, por exemplo, colecistite aguda, quando o cálculo obstrui o canal de passagem da bile, pancreatite, inflamação do pâncreas, ou até inflamação das vias biliares.

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