Por:Jornal NC - Publicado em 04/10/2018
O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, anunciou em Brasília, que ainda este mês será finalizado um acordo com a indústria de alimentos processados para a redução do nível de açúcar em vários produtos.
Segundo ele, nesse primeiro momento, a proposta vai incluir iogurtes, achocolatados, sucos em caixinha, refrigerantes, bolos e biscoitos.
“Cada um terá um nível de redução de açúcar, que será estabelecido até 2021, quando sentaremos novamente com a indústria para definir um novo patamar”, disse Occhi, durante o lançamento de uma pesquisa sobre perfil da população idosa brasileira.
O ministro disse que o acordo com a indústria é uma das ações preventivas contra problemas de saúde que poderão contribuir para a melhoria da qualidade de vida população em crescente envelhecimento no país.
Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas.
Veja Também: Doenças ligadas à falta de saneamento geram custo de R$ 100 milhões ao SUS
Vivendo mais
A expectativa de vida do brasileiro aumentou 30 anos nas últimas sete décadas, passando de pouco mais de 45 anos de idade para 75 anos.
“Temos que cuidar desde a infância para que nossa população tenha uma vida cada vez mais saudável. As pessoas com mais de 60 anos precisam ter práticas físicas e diagnósticos cada vez mais precoces sobre possíveis doenças crônicas”, disse o ministro da Saúde.
De acordo com o estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 75,3% das 9,4 mil pessoas com 50 anos ou mais, entrevistadas em 70 municípios brasileiros, dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa aponta que, por este cenário, os investimentos no sistema são fundamentais para reduzir as desigualdades sociais em saúde.
Um dos pontos de alerta feito pelos pesquisadores é o de que o envelhecimento da população é uma realidade irreversível que ainda ocorre de forma “profundamente desigual”. As diferenças econômicas, segundo eles, refletem diretamente na qualidade de vida dessas pessoas.
Hipertensão lidera doenças
O leque de doenças que mais afetam esse público é liderado pela hipertensão (mais da metade dos entrevistados), seguida por dores na coluna, artrite e depressão.
O levantamento mostrou que quase 30% dos idosos sofrem com duas ou mais doenças crônicas e que, nos últimos 12 meses, 10,2% dos entrevistados relataram que foram hospitalizados pelo menos uma vez. A insegurança nas áreas urbanas também foi destacada no diagnóstico apresentado pela Fiocruz e UFMG, que mostrou que 85% dos idosos com 50 anos ou mais vivem em cidades. Mais de 40% dos ouvidos disseram ter medo de cair nas ruas em função do estado de calçadas e passeios. Outros 36% declararam o temor em atravessar ruas.
Publicidade
CidadesCidades
Arraiá Barueri estreia no Dia dos Namorados com show de Gustavo Mioto
InternacionalInternacional
Israel anuncia a criação de novos assentamentos na Cisjordânia ocupada
EspeciaisEspeciais
Câmara aprova urgência para PL que proíbe desconto automático no INSS
CidadesCidades
Prefeitura de Barueri inicia reforma geral da EMEF Prefeito Nestor de Camargo no Mutinga
Política
Temer admite estudos sobre aumento da alíquota do Imposto de Renda
InternacionalInternacional
ONU denuncia situação “aterrorizante” em região controlada pelo Boko Haram
Publicidade