Por:Jornal NC - Publicado em 25/01/2018
As pacientes pagavam US$ 33 (cerca de R$ 105) pelos serviços - o salário mensal no país é de US$ 48, ou aproximadamente R$ 153. Acredita-se que mais de 700 mulheres entre 17 e 45 anos receberam “a cura” para engravidarem, fazendo a benzedeira ganhar milhares de dólares. O problema é que o tratamento de Camara era uma farsa - e ela foi presa. O máximo que ele fazia era inchar a barrigas das mulheres, que acreditavam que a gravidez tinha ocorrido. Mais de 200 mulheres foram até a frente da delegacia onde ela foi presa. Mas como essa curandeira conseguiu enganar tantas mulheres?
Veja Também: Portugal registra tremor de 4,9 pontos na escala Richter
“Fomos ver essa mulher pela primeira vez há um ano”, disse uma das vítimas a Alhassan Sillah, repórter da BBC em Conacri, capital da Guiné. A mulher contou sua experiência com Camara: “Durante nossa primeira visita, ela me deu alguns medicamentos com folhas e ervas, que me fizeram vomitar. Ela assegurou que os remédios eram bons para a gente. À medida que continuamos tomando, o estômago começa a ficar inchado”, disse. “Depois de um tempo, voltamos a visitá-la. Ela tocou minha barriga e disse que eu estava grávida.” Um médico da polícia examinou 47 mulheres que haviam ingerido as ervas. Segundo os profissionais, elas corriam riscos de complicações de saúde. O alto número de clientes de Camara reflete a crença nos poderes de curandeiros, que ainda persiste na Guiné e em outras nações africanas.
Curta nossa Fanpage no Facebook
Publicidade
CidadesCidades
Barueri inicia contagem regressiva para a inauguração do Parque da Juventude Rubens Furlan Jr
Internacional
Inteligência Artificial pode aumentar o valor do comércio global em até 40% até 2040, aponta OMC
EspeciaisEspeciais
CCJ do Senado aprova relatório que regulamenta reforma tributária
CidadesCidades
Nova alça de acesso da Castello Branco no km 23 será liberada
EspeciaisCidades
Maternidade de Embu das Artes tem índice de parto normal acima da média brasileira
PolíticaPolítica
Eleições: capitais do Sul devem enfrentar questões raciais e de gênero
Publicidade