Por:Jornal NC - Publicado em 24/07/2025
O mundo atingiu nesta terça-feira a chamada “sobrecarga da Terra”, data simbólica que marca o ponto em que a humanidade esgota todos os recursos naturais que o planeta é capaz de regenerar ao longo de um ano. A partir de agora, estamos vivendo “no vermelho ecológico”, alerta a Global Footprint Network, organização internacional responsável pelo cálculo.
Este ano, a data chega uma semana mais cedo do que em 2024, sinalizando um aumento no ritmo do consumo global de recursos como água, solo fértil, florestas e capacidade de absorção de carbono. De acordo com o relatório divulgado, a humanidade atualmente consome o equivalente a 1,7 planetas Terra para manter seu estilo de vida atual um modelo considerado insustentável a médio prazo.
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“O que estamos vendo é uma crise silenciosa. Continuamos a retirar mais da natureza do que ela consegue repor, e isso está cobrando um preço alto em termos de colapso ecológico, perda de biodiversidade e mudanças climáticas extremas”, afirmou Mathis Wackernagel, presidente da Global Footprint Network. Os principais fatores que impulsionaram o adiantamento da sobrecarga em 2025 incluem o crescimento do consumo de energia fóssil, a expansão descontrolada da agropecuária e o aumento das emissões de carbono em regiões urbanas densamente povoadas.
Países com maior pegada ecológica, como Estados Unidos, China e membros da União Europeia, continuam sendo os principais responsáveis pelo desequilíbrio ambiental. Especialistas reforçam que inverter essa tendência é possível, mas exige mudanças rápidas e estruturais. “Reduzir o desperdício de alimentos, investir em energias renováveis e repensar o modelo de produção e consumo são passos fundamentais para reequilibrar nosso impacto no planeta”, explicou a climatologista brasileira Mariana Oliveira, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Enquanto governos, empresas e cidadãos debatem responsabilidades e soluções, os efeitos da sobrecarga já são sentidos em forma de secas mais intensas, escassez hídrica, eventos climáticos extremos e aumento do custo dos alimentos. Para muitos ambientalistas, a data serve como um chamado à ação um lembrete de que o tempo para mudar está se esgotando tão rapidamente quanto os próprios recursos da Terra.
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