Por:Jornal NC - Publicado em 08/11/2018
Uma Cidade do México nublada e chuvosa receberá nos próximos dias boa parte dos milhares de migrantes da caravana que deixou Honduras em 12 de outubro. Eles estão indo rumo aos Estados Unidos.
As primeiras centenas de pessoas chegaram neste domingo e já estão agrupadas nas arquibancadas do estádio Jesús Martínez “Palillo”, na capital mexicana. Eles estão visivelmente cansados. A maioria, assim que chegou, cobriu-se com os cobertores que foram oferecidos e deitou-se para descansar.
Chegar na Cidade do México representa uma esperança para os migrantes.
Como todos os entrevistados, Abeja considera a cidade um ponto “crucial”.
Ele diz que a recepção na capital tem sido melhor do que em outros Estados e com uma visão mais humanitária, já que foram enviadas antecipadamente unidades de assistência médica, psicológica e alimentar.
Os migrantes esperam que a Cidade do México seja um ponto de encontro para as diferentes ondas de pessoas que andam pelo país, entre 5 e 8 mil, segundo diferentes fontes.
“Aqui, saberemos o que fazer a partir de agora”, diz Guadalupe García, uma hondurenha que integra a caravana.
sta também é a percepção de várias organizações de ajuda humanitária.
As pessoas da caravana são, em sua maioria, de origem humilde e têm pouco conhecimento das leis do México e dos Estados Unidos, o que pode levá-las a tomar decisões equivocadas, diz Leticia Calderón, pesquisadora do Instituto Mora. Na semana passada, no período que antecedeu as eleições legislativas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que seu governo está preparando um endurecimento na gestão dos pedidos de asilo para o país.
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Até agora, as pessoas que buscam asilo permanecem em liberdade sob proteção, o que lhes permite ficar no país até que o julgamento sobre sua situação migratória seja realizado. O governo do México, por sua vez, anunciou um plano chamado “Você está em casa” com o qual pretende facilitar a concessão do status de refugiado para os milhares de centro-americanos da caravana. Ele afirmou que um programa de emprego temporário e atendimento médico estaria incluído nessa ideia. Mas uma das principais condições era que os migrantes ficassem nos estados sulistas de Chiapas e Oaxaca.
No entanto, o grupo respondeu em carta aberta que o plano não responde às causas do “êxodo”. Os integrantes da marcha que já estão na Cidade do México são parte da primeira onda da caravana, que saiu de Honduras há mais de 20 dias. Por enquanto, no estádio onde milhares de migrantes devem chegar nos próximos dias, as autoridades se apressam para construir grandes tendas a fim de proteger os recém-chegados das chuvas e do frio.
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