Por:Jornal NC - Publicado em 10/01/2019
Na sua conta no Twitter, ele afirmou que a iniciativa foi motivada para preservação dos valores nacionais. “O Brasil é soberano para decidir se aceita ou não migrantes”, disse o presidente. “Não ao pacto migratório.”
Em seguida, Bolsonaro justificou a decisão. A decisão foi comunicada ao Ministério das Relações Exteriores, que orientou o corpo diplomático a transmiti-la à Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil aderiu ao pacto em dezembro de 2018.
Anteriormente, Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, criticaram os termos do pacto. No último dia 2, em Brasília, durante reunião com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, Bolsonaro afirmou que tinha a intenção de retirar o Brasil do acordo.
Segundo o presidente, o país vai adotar critérios rigorosos para a entrada de imigrantes. Após as eleições, ele afirmou que quem “não passasse pelo crivo” não entraria no país.
Veja Também: Bolsonaro faz reunião com ministros para discutir metas do futuro governo
Para o chanceler, o pacto é “um instrumento inadequado para lidar com o problema. Fechado em 2017 e chancelado no ano passado, o pacto estabeleceu orientações específicas para o recebimento de imigrantes, preservando o respeito aos direitos humanos sem associar nacionalidades. Dos representantes dos 193 países, 181 aderiram ao acordo. Estados Unidos e Hungria estão entre os que foram contrários. República Dominicana, Eritreia e Líbia se abstiveram. No final de 2017, existiam quase 25,4 milhões de refugiados em todo o mundo. Atualmente, apenas dez países acolhem 60% das pessoas nessa situação. Só a Turquia abriga 3,5 milhões de refugiados, mais do que qualquer outro país.
O pacto global sobre refugiados aponta quatro objetivos principais: aliviar a pressão sobre os países anfitriões, aumentar a autossuficiência dos refugiados, ampliar o acesso a soluções de países terceiros e ajudar a criar condições nos países de origem, para um regresso dos cidadãos em segurança e dignidade. Bolsonaro participa, pela manhã, da transmissão do cargo do Comando da Marinha para o almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior. O presidente também tem reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e com a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP).
Curta nossa Fanpage no Facebook
Publicidade
Educação
Enem terá regras para evitar contágio pelo novo coronavírus
CidadesCidades
Renovação da cadeia de frio facilita plano de imunização contra covid em Barueri
EspeciaisPolítica
CoronaVac: Butantan anuncia que eficácia geral da vacina contra covid-19 é de 50,38%
CidadesCidades
Prefeitura de Barueri Esporte Forte abre inscrições para atletas de handebol e futebol
Esportes
Prefeitura de Araçariguama planeja ter autódromo em 2022
EsportesEducação
Ucrânia pede que Rússia seja proibida de disputar Jogos de Inverno de 2018
Publicidade