Barueri lidera contratação de pessoas com deficiência no Estado de São Paulo

Esse potencial também é reconhecido quando o tema é inclusão, e por isso o município ocupa o 1º lugar no ranking como a cidade que mais gerou empregos para pessoas com deficiência no Estado

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Por:Jornal NC - Publicado em 04/05/2023

Barueri vem se destacando no quesito geração de empregos. Isso porque investe em infraestrutura e incentivos fiscais, atraindo grandes empresas. Esse potencial também é reconhecido quando o tema é inclusão, e por isso o município ocupa o 1º lugar no ranking como a cidade que mais gerou empregos para pessoas com deficiência no Estado. De acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) da base de dados da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado, Barueri admitiu 1.083 pessoas com deficiência contra 977 demissões, gerando um saldo positivo de 106 vagas.

O município está à frente de cidades como Ribeirão Preto (2º lugar) e Araraquara (3º lugar). Já a capital paulista está em 645ª posição. Os dados foram coletados de 1 de janeiro de 2022 a 29 de novembro do mesmo ano. Esse ranking também é resultado do trabalho realizado pelo Departamento de Empregabilidade da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD), por meio do programa Incluir, que desenvolve um trabalho de apoio ao candidato e às empresas.

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Apoio ao candidato
A SDPD de Barueri (Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência) oferece apoio antes, durante e após a contratação da pessoa com deficiência, por meio de oficinas que preparam o candidato para a entrevista de emprego, como preencher um currículo, dicas de socialização, dentre outros temas que visam também permanência no mercado de trabalho.

Além da Lei de cotas
De acordo com a Lei de cotas nº 8.213, empresas com mais de 100 empregados devem reservar 2% das vagas para pessoas com deficiência. Graças à atuação técnica do setor de Empregabilidade, essas contratações vão além, pois visam capacitar as empresas para uma mudança de cultura e incentivo à inclusão para que avaliem o profissional pelas suas habilidades e não pelas suas limitações físicas, sensoriais ou cognitivas. “Não se trata apenas de cumprir a Lei de Cotas, é possível mudar o olhar da empresa e inserir uma perspectiva de inclusão. As empresas que já cumpriram o preenchimento de cota de contratação ainda nos procuram porque sabem da qualidade do setor de Empregabilidade”, explica o secretário da SDPD, Carlos Roberto da Silva (professor Carlinhos).

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