Por:Jornal NC - Publicado em 15/12/2016
O número de jornalistas presos no mundo aumentou em 2016, em particular na Turquia, onde mais de 100 profissionais da imprensa estão detidos. De acordo com o balanço anual da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), a quantidade de profissionais do jornalismo presos quadruplicou na país turco após a tentativa de golpe, em julho.
“Hoje há 348 jornalistas — incluindo blogueiros —, detidos no mundo, o que representa um aumento de 6% em relação a 2015”. A quantidade de mulheres jornalistas detidas também aumentou quatro vezes na Turquia (21, neste ano, contra 5, em 2015). Na porta de entrada da Europa, uma verdadeira caça às bruxas levou para a cadeia dezenas de jornalistas, transformando a Turquia na maior prisão do mundo para a profissão. Em um ano, o regime de Erdogan esmagou o pluralismo na mídia, enquanto a União Europeia não disse virtualmente nada — denunciou Christophe Deloire, secretário-geral da RSF.
China, Irã e Egito concentram mais de dois terços dos jornalistas presos no mundo, destaca a RSF, que pede a criação do posto de representante especial para a segurança dos jornalistas, diretamente vinculado ao secretário-geral da ONU.
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Neste ano, todos os reféns estão no Iêmen, Síria e Iraque. Nos dois últimos países, o grupo Estado Islâmico mantém 21 jornalistas em cativeiros, particularmente repórteres locais.
Em 2016, um jornalista, o burundinês Jean Bigirimana, está desaparecido — contra 8 ano passado. A RSF considera desaparecido um repórter quando não há elementos suficientes para determinar se foi vítima de homicídio ou sequestro e que sua condição não foi objeto de nenhuma reivindicação verificável.
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