‘Guerra continuará com ou sem apoio internacional’, diz Israel

Ministro das Relações Exteriores reage a críticas de Biden e pressão da ONU por um cessar-fogo

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, afirmou nesta quarta-feira, 13, que as investidas do país na Faixa de Gaza vão prevalecer com ou sem o apoio internacional, e que um armistício permitiria que o Hamas “voltasse a ameaçar os israelenses”. “Israel continuará a guerra contra o Hamas com ou sem apoio internacional. Um cessar-fogo na fase atual é um presente para a organização terrorista do Hamas e vai lhe permitir regressar e ameaçar os residentes de Israel”, disse Cohen a Reuters. A autoridade também apelou à comunidade global para agir “de forma eficaz e agressiva” na proteção das rotas marítimas ao redor do mundo. Isso depois dos rebeldes houthis do Iêmen alertarem que os navios ligados a Israel, ou com destino a portos israelenses, seriam tratados como alvos legítimos no Mar Vermelho.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, advertiu de forma contundente o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que os ataques “indiscriminados” contra a Faixa de Gaza, onde moravam mais mais de 2 milhões de pessoas antes da guerra, levariam Tel Aviv a perder o apoio da comunidade internacional.
“A segurança de Israel pode repousar nos Estados Unidos, mas neste momento tem mais do que os Estados Unidos. Tem a União Europeia, tem a Europa, tem a maior parte do mundo… Mas [os israelenses] estão a começar a perder esse apoio devido aos bombardeios indiscriminados que ocorrem”, discursou Biden, de improviso.

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