Voo suborbital: entenda como é essa experiência do turismo espacial

‘Pessoas comuns’ podem viajar até o limite da atmosfera e flutuar dentro da espaçonave por poucos minutos

O bilionário Richard Branson, fundador da Virgin Galactic, entrou para a história ao participar, junto com outras cinco pessoas, da primeira viagem espacial turística tripulada. Ele decolou a bordo do avião espacial VSS Unity para um voo suborbital. A experiência terminou uma hora e 14 minutos depois, mas o tempo flutuando dentro da espaçonave como um astronauta foi de apenas quatro minutos.

Segundo o professor Cássio Barbosa, astrofísico do Centro Universitário FEI, um voo suborbital é aquele que não atinge altitude o suficiente para chegar perto da órbita terrestre — situada a quase 36 mil quilômetros da superfície do nosso planeta — ou para além dela. Geralmente, um voo desse tipo percorre um trajeto de no mínimo 30 quilômetros e de, no máximo, 120 quilômetros.

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Diferentemente de missões espaciais, em que a tripulação embarca em um módulo de pouso acoplado a um foguete, o voo da Virgin Galactic contou com um avião que levou a espaçonave a uma altitude de aproximadamente 15 quilômetros antes de se desprender e partir em velocidade supersônica em direção ao limite da atmosfera.

Segundo Barbosa, os voos suborbitais são a aposta das empresas que oferecem turismo espacial por serem mais curtos, seguros e baratos. Além de Richard Branson, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, também deve realizar um voo suborbital ainda este mês. Elon Musk é outro que também planeja levar pessoas comuns ao espaço em breve.

Um voo orbital, que atinge alturas de pelo menos 30 mil quilômetros, demandaria um foguete mais robusto, com capacidade para transportar cargas muito maiores, além de uma rede de apoio para monitorar eventuais contratempos durante a viagem.

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