Vereadores de Osasco são acusados de 4 mil crimes de estelionato

Vereadores de Osasco cometeram ao menos 4,6 mil crimes de estelionato durante seus mandatos na Câmara Municipal

Vereadores de Osasco cometeram ao menos 4,6 mil crimes de estelionato durante seus mandatos na Câmara Municipal. É o que afirma a denúncia do Ministério Público. O número pode ser maior, pois algumas ações seguem em segredo de justiça, mas o fato das irregularidades terem continuado, mesmo após o início da Operação Caça- Fantamas, levou ao pedido de prisão de 14 vereadores nesta terça-feira (5), determinado pela 2ª Vara Criminal de Osasco.
Entre eles, está o prefeito eleito Rogério Lins (PTN), acusado de ter 14 funcionários fantasmas. Em viagem, Lins nega as acusações e pediu na quarta-feira (7) a revogação do pedido de prisão. “Tanto Rogério Lins, quanto seus funcionários, apresentaram provas acompanhadas de documentos comprobatórios do fiel desempenho das funções”, afirmou em nota.

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Segundo o Ministério Público, o legislativo osasquense tinha uma organização criminosa atuando desde 2009, com o desvio de R$ 21 milhões. A denúncia foi apresentada contra 217 pessoas, entre elas funcionários fantasmas que não trabalhavam e repassavam parte dos salários para os parlamentares.
A investigação começou em agosto e foram cinco fases. Houve quebra de sigilo bancário e quatro delações premiadas, além de outras três testemunhas que pediram proteção. Alguns parlamentares mantiveram o esquema, de acordo com a denúncia, desde 2009, caso de Toniolo (PC do B), acusado de 1.270 crimes de estelionato.Curta nossa Fanpage no Facebook