Trump diz que está pronto para atacar a Síria com mísseis

O presidente alelerta a rússia sobre uma ação militar envolvendo um ataque com mísseis contra a Síria

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, alertou a Rússia, em mensagem no Twitter, sobre uma ação militar envolvendo um ataque com mísseis contra a Síria. “A Rússia promete derrubar todos e quaisquer mísseis disparados contra a Síria. Prepare-se Rússia, porque eles virão, bons, novos e espertos!”, escreveu.
O anúncio ocorre quatro dias depois de o governo sírio ser acusado de lançar um ataque químico que matou civis na região de Ghouta Oriental.
Trump também usou um tom mais ofensivo ao referir-se à aliança entre a Rússia e o governo de Bashar Al Assad. Segundo ele, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não deveria ser parceiro de um “animal assassino” que usa gás para matar e “gosta disso”.
O presidente norte-americano disse, na última segunda-feira (9), que em 24 ou 48 horas anunciaria sua decisão sobre a Síria. A mensagem de Trump aumenta a tensão política e militar na região.

Ataque
No começo do mês, Trump havia dito que planejava retirar tropas dos EUA da Síria. Após os ataques químicos no fim de semana, ele subiu novamente o tom das declarações.
Em mensagem no Facebook, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que “mísseis inteligentes deveriam voar em direção a terroristas, não ao governo legal que vem combatendo o terrorismo internacional há vários anos em seu território”.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia espera que todas as partes envolvidas na Síria evitem quaisquer medidas que possam “desestabilizar significativamente” uma situação já “frágil”.
A Organização Mundial da Saúde disse que 500 pessoas foram atendidas em hospitais em Duma, a menos de 17 quilômetros de Damasco, com sintomas de exposição a produtos químicos tóxicos e que 70 pessoas que estavam em porões morreram.
Pelo menos 43 dos mortos apresentavam “sintomas relacionados a uma exposição a agentes químicos altamente tóxicos”, disse em comunicado a agência das Nações Unidas, após ter revisado as informações fornecidas por entidades com as quais trabalha e que apoia localmente.

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