O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse, que convocou Lynne Tracy, a embaixadora dos Estados Unidos em Moscou, para avisá-la de que expulsaria diplomatas americanos que considera estarem interferindo em seus assuntos internos. Moscou emitiu o alerta antes das eleições presidenciais de 15 a 17 de março, que o presidente Vladimir Putin, líder supremo da Rússia há mais de 20 anos, certamente vencerá, salvo um acontecimento inesperado.
O Ministério das Relações Exteriores disse em comunicado que estaria atento ao que chamou de “ações subversivas e à disseminação de informações” relacionadas às eleições e ao que o Kremlin chama de “operação militar especial” na Ucrânia. Ele disse que tal comportamento seria “firme e resolutamente suprimido, podendo até incluir a expulsão como ‘persona non grata’ de funcionários da Embaixada dos Estados Unidos envolvidos em tais ações”.
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Um porta-voz da Embaixada dos EUA disse que não tinha comentários imediatos. O Ministério das Relações Exteriores também exigiu que a Embaixada dos EUA deixasse de apoiar três organizações sem fins lucrativos americanas que, segundo ele, executavam “programas antirrussos” no país com o objetivo de “recrutar ‘agentes de influência’ sob o pretexto de intercâmbios educacionais e culturais”.
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