Redução do combustível: quais suas motivações e como afeta o consumidor

Preço da gasolina caiu 2,08%, enquanto o do diesel baixou 1,54%; na véspera, valores já tinham sido reajustados para baixo

A Petrobras anunciou redução nos preços de diesel e gasolina nas refinarias a partir desta quarta-feira.
O diesel cairá 1,54%, para R$ 2,3351 por litro, no primeiro corte desde 12 de maio, após sete altas seguidas. Já a gasolina diminuirá em 2,08%, para R$ 2,0433 por litro, a primeira redução desde 3 de maio.
O comunicado acontece em meio a discussões dentro do governo sobre a alta dos preços dos combustíveis e uma greve de caminhoneiros que atingiu 19 estados na segunda. No dia seguinte, profissionais voltaram a bloquear rodovias e o porto de Santos. Nesta quarta, caminhoneiros mantiveram a greve à espera de um acordo, com a expectativa de que o governo faça zerar a cobrança do Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).
Especialistas ouvidos pelo UOL discutem as motivações para esta queda, como ela pode afetar o consumidor e quais modelos de precificação poderiam ser mais benéficos para o bolso do motorista.
Ainda não deve chegar ao consumidor, apesar de ser uma boa notícia, o consumidor não deverá sentir a redução anunciada tão rápido.

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Redução dos preços
A redução dos preços foi anunciada após uma queda de mais de 1% no dólar e em meio a uma greve nacional de caminhoneiros e conversas da Petrobras com o governo federal sobre os sucessivos aumentos do combustível.
Após se reunir com dois ministros nesta terça, Pedro Parente, presidente da estatal, afirmou à imprensa que a queda corrobora o sucesso da política de precificação adotada pela empresa no ano passado.
Os especialistas ouvidos pela reportagem divergem quanto às motivações da redução.

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