Por que o ensino do inglês não decola no Brasil

Professores malformados, aulas superficiais, alunos desinteressados: pesquisadores tentam entender os entraves do ensino da língua inglesa no Brasil - e como resolvê-los

O inglês é o idioma mundial dos negócios, da cultura e das ciências; é a língua mais falada do mundo na soma de falantes nativos e pessoas que a usam como segundo idioma; é certamente a língua que um brasileiro vai utilizar para fazer um acordo comercial com um tailandês, assim como será o único canal de comunicação entre um norueguês e um japonês. Mesmo assim, pouco esforço é feito no Brasil para fazer com que os alunos saiam da Educação Básica na rede pública conseguindo se comunicar em inglês.
O fato de o estudante brasileiro ser, em geral, monoglota, tem impactos até mesmo em políticas públicas de incentivo à internacionalização da educação. O programa Ciência sem Fronteiras, por exemplo, teve problemas com alunos que tiveram de retornar ao Brasil por falta de proficiência em inglês. Nas principais universidades do país, aulas em inglês são praticamente inexistentes, ao contrário do que ocorre na maior parte das universidades de ponta em países europeus ou asiáticos.

Veja Também: Site disponibiliza material gratuito para aprender inglês com professores nativos

Mas qual a razão de o inglês ser tão desvalorizado na escola pública? A pesquisa “O ensino do inglês na educação pública brasileira”, realizada pelo British Council e pelo Plano CDE, tenta responder a essas questões. Os pesquisadores fizeram entrevistas com gestores e coordenadores e promoveram grupos de estudos com professores de inglês, além de aplicar um questionário para 1.269 professores de todas as regiões do país. A pesquisa está disponível no site da instituição: www.britishcouncil.com.br, mas também pode ser acessada na íntegra pelo link: http://bit.ly/1N5FXVT.
Curta nossa Fanpage no Facebook