Número de casos de caxumba em São Paulo cresce 336%

2.672 casos de caxumba foram registrados até o dia 22 no estado de São Paulo

Os casos de caxumba na capital paulista aumentaram de maneira exorbitante. De acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde, houve um aumento de 336% entre os primeiros noves meses de 2016, em comparação com o mesmo período do ano passado.

A Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) constatou que do dia 1º de janeiro a 1º de outubro deste ano foram registradas 1.234 notificações da doença, quando em 2015 o número era apenas 283.
Foram 194 surtos em 2016, sendo que 101 deles ocorreram em escolas, diante de 32 surtos em 2015. Considera-se um surto de caxumba quando duas ou mais pessoas são infectadas em uma mesma instituição.



Segundo a Secretaria do Estado da Saúde, 2.672 casos de caxumba foram registrados até o dia 22 no estado de São Paulo, sendo a maior parte na capital.



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A Secretaria Municipal da Saúde está monitorando os surtos na cidade e a medida a ser tomada para barrar uma epidemia é vacinar as pessoas que não desenvolveram a doença ou que não têm a vacinação completa para a caxumba.
Não há tratamento específico para caxumba e nem explicação para os surtos, pois a doença pode aparecer em diferentes épocas do ano. A única forma de prevenção é a vacina e, em alguns casos, é necessário tomar a segunda dose após determinado período. Os surtos em São Paulo estão sendo estudados para que uma resposta plausível seja encontrada.



Caxumba é uma infecção viral que afeta as glândulas parótidas - um dos três pares de glândulas que produzes saliva. Pessoas que não tomaram a vacina podem contrair caxumba ao conversar muito próximo da pessoa infectada, beijá-la ou então compartilhar utensílios como talheres, copos e pratos. A doença é muito mais comum em crianças, e pode afetar uma das glândulas ou as duas.



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