Mil pacientes com câncer receberão fosfoetanolamina em Hospitais de São Paulo para comprovar eficácia do medicamento

Governador, Geraldo Alckimin autorizou uso de laboratórios do Estado para testes clínicos

Segundo o secretário estadual da Saúde, David Uip, cinco hospitais da rede estadial de São Paulo realizarão testes cerca de mil pacientes com câncer para comprovar a eficácia da fosfoetanolamina sintética.
Os detalhes sobre o trabalho, que será encabeçado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), foram apresentados após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciar que ofereceria a rede hospitalar e os laboratórios do Estado para a realização de testes clínicos.
No começo de novembro, a Justiça paulista cassou centenas de liminares que obrigavam a Universidade de São Paulo (USP) a fornecer pílulas da droga a doentes.
A fosfoetanolamina não passou por esses testes em humanos, por isso não é considerada um remédio. Ela não tem registro na Anvisa e seus efeitos nos pacientes são desconhecidos.

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Segundo o Palácio dos Bandeirantes, a discussão para estabelecer o protocolo dos estudos terá início na próxima semana. Finalizada esta etapa e com aprovação da Anvisa, o Estado começa os testes clínicos.
Autorização
O secretário informou que, paralelamente à elaboração dos padrões da pesquisa, será solicitada a autorização do responsável pela substância, o professor aposentado Gilberto Chierice, do Instituto de Química da USP em São Carlos, e da própria universidade, pois a droga é patenteada.
O número de pessoas que devem participar dos testes também já foi estabelecido, de acordo com Uip, mas os critérios de escolha ainda não foram definidos.
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