Lava Jato investiga uso de subsidiárias da Petrobras para favorecer Odebrecht

A 46ª fase da Operação Lava Jato deflagrada nesta sexta-feira (20) teve como foco ex-funcionários do Grupo Petrobras ligados à Petrobras Química (Petroquisa). A partir de documentos fornecidos pela Odebrecht, os investigadores, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), identificaram práticas como as de crime de corrupção e de lavagem de dinheiro em contratos formados com a Petroquímica Suape e com a Companhia Integrada têxtil de Pernambuco (Citepe), ligada à Petroquisa.

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De acordo com o procurador da república Roberson Pozzobon, a atual fase da Lava Jato contempla dois procedimentos. “O primeiro diz respeito à investigação envolvendo antiga subsidiária da Petrobras, a Petroquisa, e ilícitos praticados no âmbito da petroquímica Suape com a Citepe”, disse o procurador. “O segundo trata da prisão preventiva dirigida a Luiz Carlos Moreira da Silva, acusado da prática de crimes na Petrobras, envolvendo lavagem de dinheiro por meio da contratação dos navios-sonda Petrobras 10.000-e Vitória 10.000.”

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