O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início à fase final do julgamento histórico contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de liderar uma conspiração para invalidar as eleições de 2022. O processo, conduzido pela Primeira Turma do STF, envolve ainda sete pessoas próximas, incluindo militares e ex-ministros, sob acusações que incluem tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada e danos ao patrimônio público. Entre as evidências apresentadas estão mensagens interceptadas, planos de decreto presidencial para instaurar estado de sítio e até um suposto esquema para anular o resultado eleitoral. A denúncia sugere, ainda, um possível plano de assassinato contra o presidente em exercício, Luiz Inácio Lula da Silva.
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O julgamento foi iniciado em 2 de setembro de 2025 e está em sua etapa de sustentação oral, com transmissão pública das sessões. A acusação, apoiada em delações e documentos oficiais, busca responsabilizar os implicados por ações que teriam como objetivo subverter o Estado democrático de direito. O processo promete se estender por cinco sessões, com expectativa de decisão ainda pendente, considerando a possibilidade de recursos. Trata-se de um marco no cenário político e institucional do Brasil: é a primeira vez na história republicana que um ex-presidente e figuras militares são julgados por atos que atentam diretamente contra a democracia. O julgamento transcende os limites nacionais e ganha espaço nos debates internacionais, especialmente diante de manifestações de líderes como Donald Trump, que classificou o processo como uma “caça às bruxas”.
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