O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes pediu vista do processo no qual a defesa pretende garantir a soltura do empresário Wesley Batista, um dos donos do grupo J&F. Não há data para a retomada do julgamento. O acusado está preso preventivamente em São Paulo desde setembro.
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O pedido de mais tempo para analisar o caso foi feito pelo ministro quando o julgamento contava com dois votos para negar as solicitações dos advogados. Antes da suspensão, o relator do caso, Edson Fachin, e Dias Toffoli, votaram por negar pedido para remeter a investigação à Corte e revogar a prisão do empresário.
O pedido de soltura foi feito na investigação na qual Wesley e seu irmão, Joesley Batista, são acusados crime de insider trading, sob a suspeita de usarem informações obtidas por meio de seus acordos de delação premiada para vender e comprar ações da JBS no mercado financeiro.
A defesa alegou que a situação processual de Wesley não tem relação com a quebra da imunidade penal do irmão dele, Joesley Batista.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentou no julgamento que o crime de insider trading não foi confessado pelo delator e não estava previsto como imunidade no acordo da JBS.
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