Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém causa protestos

A autoridade afirma manifestantes morreram e outros Ficaram feridos em confrontos e no fim de semana

Vários protestos e confrontos entre grupos palestinos e forças militares insraelenses marcaram as horas que antecederam a abertura da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, no dia em que o Estado de Israel comemora 70 anos de sua criação.
A autoridade palestina afirma que pelo menos 37 manifestantes morreram e pelo menos 500 ficaram feridos em confrontos e no fim de semana. Manifestantes palestinos se reúnem em diferentes pontos da Faixa de Gaza e Cisjordânia e são repreendidos pelo exército israelense. A cerimônia de inauguração deve ser às 16h no horário local.

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O presidente Donald Trump discursará na cerimônia por vídeo, e vai ser representado por sua filha, Ivanka Trump, e seu genro e assessor Jared Kushner. Cerca de 800 pessoas devem participar do evento, incluindo uma delegação de congressistas. A mudança da embaixada reforça a posição do governo Trump, que em dezembro do ano passado, reconheceu Jerusalém como a capital de Israel. Essa postura revoltou o mundo árabe, especialmente os palestinos.
Para quase toda a comunidade internacional, e inclusive para as Nações Unidas, a capital israelense é Tel-Aviv.
Os palestinos reivindicam a parte oriental de Jerusalém para um futuro estado independente da Palestina.
Não há previsão de uma reunião entre a delegação norte-americana e palestinos durante a viagem. Grupos radicais islâmicos, como o Hamas, prometem manifestações intensas hoje e nos próximos dois dias, na chamada “Grande Marcha de Retorno”.

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