A ilha mais mortal do mundo fica em Itanhaém, em São Paulo

A Ilha da Queimada Grande parece ser uma ilha paradisíaca, até você saber a verdade sobre ela

A Ilha da Queimada Grande, localizada a cerca de 144 km da costa de São Paulo, parece ser uma ilha paradisíaca, até você saber a verdade sobre ela: a ilha abriga cerca de 4 mil jararacas-ilhoa, uma das serpentes mais letais do mundo.
O veneno dessas cobras é capaz de matar uma pessoa em menos de uma hora, para se ter uma ideia, o veneno da cobra é cerca de cinco vezes mais forte do que qualquer cobra no território brasileiro, sendo capaz de derreter a carne humana quase que instantaneamente. Mesmo com tratamento rápido, as vítimas têm apenas 3% de chance de sobreviver ao veneno.



Alguns afirmam que as cobras foram colocadas na ilha por piratas na esperança de proteger o seu ouro, mas na realidade, a densa população da ilha das cobras evoluiu ao longo de milhares de anos sem a intervenção humana. Cerca de 11 mil anos atrás, o nível do mar subiu o suficiente para isolar a Ilha da Queimada Grande do continente, fazendo com que as espécies de serpentes que viviam na ilha evoluíssem de modo diferente das que ficaram no continente.

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As cobras não tinham predadores no nível do solo, permitindo a reprodução das cobras sem intervenção da natureza, o único desafio é que ela também não tinham presas no solo. Para isso, as jararacas aprenderam a subir em árvores para caçar as aves migratórias que visitam a ilha sazonalmente.
Por causa do perigo, o governo brasileiro controla rigorosamente visitas a Ilha da Queimada Grande. Mesmo sem uma proibição do governo, porém, o local provavelmente não seria um destino turístico: as cobras da ilha existem em uma alta concentração de tal forma que algumas estimativas afirmam que há uma cobra por cada metro quadrado em alguns pontos.