Por:Jornal NC - Publicado em 23/02/2017
Os corpos de 74 migrantes que morreram afogados depois do naufrágio de sua embarcação foram encontrados em uma praia perto de Zauia, a oeste de Trípoli, na Líbia, anunciou nesta terça-feira (21) o Crescente Vermelho local.
Habitantes da área descobriram um barco encalhado na praia, com vários cadáveres de migrantes em seu interior, e chamaram as equipes da Crescente Vermelho.
“Agimos depois de uma alerto dos habitantes (...) Nossos voluntários foram a Harcha, perto de Zauia, para resgatar os 74 corpos de migrantes” que pretendiam chegar à Europa.
O porta-voz da organização, Mohammed al-Misrati, disse que as circunstâncias envolvendo o naufrágio ainda são desconhecidas. A agência postou em sua conta no Twitter fotos que mostram dezenas de corpos em sacos alinhados na praia.
Seis anos depois da queda de Muamar Kadhafi, a Líbia continua mergulhada no caos, e o país - cujo litoral fica a 300 km do da Itália - se converteu numa plataforma para a migração clandestina para a Europa.
Veja Também: Para cobrir rombo, contas de luz devem ficar 7% mais caras em 2017
A falta de um exército ou de uma polícia regulares, várias milícias exercem de guarda-costas, apesar de geralmente serem acusadas de cumplicidade e, inclusive, envolvimento no lucrativo tráfico de seres humanos.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 13 mil migrantes ilegais conseguiram chegar à Europa neste ano, através dessa rota, enquanto cerca de 275 morreram na travessia.Curta nossa Fanpage no Facebook
Publicidade
CidadesCidades
Barueri convida para entrega do Centro de Convivência do Mutinga neste sábado, 23
InternacionalInternacional
Macron quer encontrar agenda comum com Lula sobre Ucrânia
EspeciaisEspeciais
Senado cria CPIs das Apostas Esportivas e da Violência Doméstica
CidadesCidades
Barueri entrega escola do Maria Helena para atender mais de 1.100 alunos
Internacional
OMS: relaxar medidas cedo pode causar nova onda de covid-19
Esportes
Presidente do Lyon diz que contratação de Neymar gera “bolha” na economia
Publicidade