França tem protestos violentos de trabalhadores e estudantes nas últimas semanas

Protesto é contra reforma trabalhista considerada favorável a empresas



Por:Jornal NC - Publicado em 25/05/2016

França tem protestos violentos de trabalhadores e estudantes nas últimas semanas

Trabalhadores e estudantes voltaram às ruas nesta quinta-feira (28) na França para protestar contra uma reforma trabalhista que consideram muito favorável para as empresas, a poucos dias de um debate sobre o tema no Parlamento.
As manifestações desta quinta-feira acontecem em um clima tenso. Os últimos protestos contra a lei El Khomri, que leva o nome da ministra de Trabalho Myriam El Khomri, deram lugar a episódios de violência, apesar de uma importante mobilização policial.
Nesta quinta-feira, por volta do meio-dia, foram registrados confrontos entre manifestantes e forças de ordem em Nantes (oeste), pouco depois do início do protesto no qual participavam entre 8.000 e 9.000 pessoas, segundo a polícia, e mais de 20.000, de acordo com os sindicatos.
A manifestação em Paris estava convocada para as 14h0 (9h de Brasília) e previa cruzar a capital de sul a leste.
O Governo começa a proibir os protestos devido à violência registrada até agora. Graves problemas no transporte de mercadorias e de passageiros. Enquanto os caminhoneiros bloqueavam pelo terceiro dia consecutivo várias refinarias e portos, greves de controladores aéreos e técnicos do aeroporto de Orly levaram ao cancelamento de 15% dos voos.


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Enquanto isso, milhões de franceses tiveram de se esforçar para chegar aos seus lugares de trabalho porque só metade dos trens metropolitanos e de longas distâncias funcionou.
A situação começou a se agravar. Em pelo menos duas regiões, Normandia –no Oeste– e Picardia –no Norte–, os postos de gasolina dizem estar no limite das suas reservas. Os caminhoneiros não apenas bloqueiam as refinarias, mas também os depósitos de armazenamento de combustível. Eles se queixam de que, de acordo com a reforma trabalhista, receberão apenas 10% a mais por cada hora extra trabalhada em vez dos 25% em média atualmente.Curta nossa Fanpage no Facebook

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