Por:Jornal NC - Publicado em 23/03/2016
Durante o ano de 2015 a palavra crise foi a mais usada em todos meios de comunicação, seja em sites, no jornalismo e na boca do povo. E todos tem criado circunstâncias para dizer qual foi a razão da crise ter se estabelecido no Brasil anos após a crise mundial.
Sabemos que o Brasil vive um momento politico terrível com acusações e provocações de todas áreas governamentais e toda população sofre a consequência de uma má gestão governamental.
O que é uma crise?
Uma crise é uma mudança brusca ou uma alteração importante no desenvolvimento de qualquer acontecimento. Essas alterações podem ter consequências de fatores ou criadas por má conduta de profissionais. Crise também é uma situação complicada ou de escassez.
Lendo estas informações podemos ter como exemplo a crise dos Estados Unidos, a famosa crise de 2008 que foi gerada pela bolha imobiliária americana o que ocasionou fechamento de grandes bancos e muita demissão nos EUA desencadeando a crise mundial.
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E no Brasil?
Diferente da crise dos Estados Unidos que aconteceu em 2008, que foi impulsionada por uma economia consumista, no Brasil sofremos de outro problema, a falta de transparência, que fez governos federais, estaduais e municipais maquiarem seus números, tudo para a continuidade no poder. Após anos fantasiando para o mundo e para o povo brasileiro o falso crescimento do país, a bomba caiu de uma vez só, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o desemprego cresceu para 8,5% na média do ano passado, a maior em 25 anos, o PIB (Produto Interno Bruto) caiu para 3,8% em 2015 e teve seu pior resultado desde 1990.
Setores como a agropecuária cresceu apenas 1,8%, enquanto a indústria teve forte queda de 6,2% e os serviços, baixa de 2,7%. Em valores correntes, o PIB do ano passado totalizou 5,9 trilhões de reais. O PIB per capita somou 28,87 mil reais, queda de 4,6% sobre 2014.
Manobra para beneficiar Lula
E mesmo com todos esses dados, o governo ainda para piorar a situação, realizou na última quarta-feira, 16 de março, uma manobra política, nomeando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o novo Ministro da Casa Civil – considerado o ministro mais importante, podendo ser comparado à figura do primeiro-ministro nos regimes parlamentaristas. A ação causou muita agitação no cenário político brasileiro.
O povo brasileiro fez uma onda de protestos em Brasília, São Paulo e outras capitais, principalmente após a divulgação de escutas telefônicas que captaram conversas entre Lula e a presidente Dilma. Em São Paulo, manifestantes fecharam um dos sentidos da Avenida Paulista para protestar contra o governo Dilma. Eles se concentraram no Museu de Arte de São Paulo (Masp) e vestiram camisas do Brasil, seguraram bandeiras e cartazes.
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Mas qual a repercussão econômica que a ação poderia causar?
A ida de Lula ao Ministério da Casa Civil significaria, para analistas, que o governo pretende retornar a sua antiga política econômica, o qual tem como base o aumento da oferta de crédito e o estímulo ao consumo.
Para Otto Nogami, a política de estímulo de crédito pode ter efeito positivo a curto prazo, porém se a população tender a comprar mais, a longo prazo o endividamento da população será maior ainda, para ele, o aumento no emprego será pequeno. Sobre a inflação, se a população passar a consumir mais, e as empresas não tiverem condições de atender ao aumento da demanda, os preços devem continuar em alta, diz.
Para a economista Monica de Bolle, a situação do país é terrível e alarmante, “a única saída se dá por meio de um novo governo, a economia não aguenta mais dois anos e meio com a Dilma no poder” afirma. “Lula não conseguirá fazer absolutamente nada” diz Bolle. Segundo ela, o país está em processo de ruptura política, porque o PT quer se manter no poder a qualquer custo.
A economista, Virene Matesco não vê efeitos positivos na economia com a chegada do ex-presidente Lula ao governo. “Ele chega com um capital político muito menor do que o que tinha no passado. A influência dele no Congresso é mínima”, afirma Matesco.
Por causa disso, segundo ela, o mercado financeiro vê esse momento com muita desconfiança. “Há um clima de desânimo, com queda da Bolsa e alta do dólar”, afirma.
Tudo isso pode ser caracterizado como má gestão, falta de profissionalismo e comprometimento do governo. Hoje se o país está endividado não é por causa do povo, pois o povo sempre é cobrado pelos seus altos impostos e o paga mesmo com muita indignação, a culpa são daqueles que fizeram campanha para administrar nosso dinheiro e não soube fazer.
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