Endometriose é uma das causas mais comuns para a infertilidade

Excesso de menstruação ao longo dos anos pode ocasionar aderências. Miomas e pólipos também impedem a fertilização



Por:Jornal NC - Publicado em 12/05/2016

Endometriose é uma das causas mais comuns para a infertilidade

O útero é coberto internamente por um tecido chamado endométrio que cresce a cada mês sendo eliminado durante a menstruação. A formação de cistos e nódulos desta camada, fora do local correto, recebe o nome de endometriose. Esses focos aparecem com maior freqüência nos ovários, no peritônio (tecido que reveste a cavidade do abdome e da pelve), nos ligamentos que sustentam o útero e em outras áreas do abdome.
A síndrome pode ser classificada como leve, mínima, moderada e severa, conforme a extensão e o tamanho das lesões. Esta doença pode afetar mulheres na idade fértil. A dor nem sempre esta relacionada à intensidade do problema, porém, é um dos principais sintomas. Dores fortes na época da menstruação, no útero, na bexiga e/ou no intestino são sinais que devem ser investigados, além das dores durante o ato sexual.
Estima-se que de 10% a 15% das pacientes sofram deste mal, um dado que pode ser ainda maior já que a melhor forma de identificá-lo é por meio da videolaparoscopia - introdução de mini-câmera por um corte próximo ao umbigo, que permite achar os implantes e retirar amostras para análise.
Infertilidade x Endometriose
A associação da endometriose com a fertilidade tem sido alvo de discussão há muitos anos. A endometriose causa infertilidade pelos seguintes efeitos: influencia o hormônio no processo de ovulação, e na a implantação do embrião; prejudica a liberação do óvulo dos ovários em direção às trompas; interfere no transporte do óvulo pela trompa, tanto pela alteração inflamatória causada pela doença, como por aderências (as trompas “grudam” em outros órgãos e não conseguem se movimentar); alterações no desenvolvimento da gestação; pode interferir no desenvolvimento embrionário e aumentar a taxa de abortamento.
Tratamentos
O tratamento indicado para os casos moderados e severos é a cirurgia. Nas formas brandas pode-se ministrar analgésicos, antiinflamatórios e anticoncepcionais. Perto de 40% das portadoras desta síndrome ficam inférteis, principalmente por obstrução das trompas e comprometimento dos ovários. Por isso a importância da terapêutica, o que não significa que nunca poderão engravidar, pois uma grande parte realiza este sonho após a intervenção.
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